Diversão e Arte

Filme ''O homem cordial'', de Brasília, se apresenta no Festival de Gramado

Com tom muito orgânico, o longa brasiliense animou a plateia e trouxe vibração para a equipe unida no debate

Ricardo Daehn - Enviado especial
postado em 17/08/2019 19:14
Roberta Estrela D´Alva com Paulo Miklos do filme de Brasília O homem cordial
Gramado (RS) - Com tom muito orgânico, o longa de Brasília, O homem cordial, apresentado na noite de abertura do 47; Festival de Gramado, animou a plateia e trouxe vibração para a equipe unida no debate sobre o filme estrelado por Paulo Miklos, na pele de um roqueiro perseguido pelo uma atitude dúbia do passado.
Ao lado dele, Thaíde (nome que no cinema esteve em Antônia e ainda participou da trilha de Carandiru) foi uma personalidade celebrada pela colega de elenco, a estreante em cinema Roberta Estrela D;Alva, atriz de desde os 13 anos, quando se afirmou na cena hip hop.

Dona de uma cena forte, como a mãe Maria, a mãe do jovem e desaparecido Matheus ( Felipe Kenji ), Roberta, aos 40 anos, aproveitou o debate para explicar da inspiração no filme do mesmo realizador do premiado O último Cine Drive-in. Da personagem algo marginalizada, exaltou: ;Trouxe algo do filme Mães de maio: um grito por justiça. Se uma pessoa não se sensibilizar com o filme não sei com o quê ficaria sensível. Acho que o dia em que a mulher preta, de modo geral, esteja bem no Brasil, tudo vai mudar. Quando ela tiver comida para dar para os filhos antes de irem para a escola, por exemplo. A mãe primeira renegada, no Brasil, é a mãe África. São 400 anos de injustiça. Quando um filho morre, morre uma mãe também. Acho que o tema do momento são justamente as mães pretas;, exaltou a atriz.

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