Diversão e Arte

Com feminismo, 'A vida invisível' tentará vaga no Oscar 2020

Karim Aïnouz, formado pela Universidade de Brasília, pode ser o representante brasileiro no Oscar, no próximo ano. O longa A vida invisível de Eurídice Gusmão foi selecionado por comitê nacional

Ricardo Daehn
postado em 27/08/2019 12:55

Um desencontro entre irmãs norteia a trama do longa de Karim Aïnouz

Cotado, ao lado de Bacurau, para disputar a vaga no Oscar 2020, o longa A vida invisível de Eurídice Gusmão será o representante brasileiro. A decisão foi tomada depois da reunião de 11 profissionais da área do audiovisual, em acordo com a Academia Brasileira de Cinema, desde 2017, escalada para eleição do filme nacional para seguir rumo ao Oscar. O longa de A;nouz venceu a mostra Um Certo Olhar, em maio passado, no Festival de Cannes.

Formado em arquitetura pela Universidade de Brasília (UnB), Karim A;nouz (de sucessos como Madame Satã e Paraia do Futuro) defende um melodrama ;tropical e de cores fortes;. Gravidez inesperada, preconceitos de ordem sexual e violência saíram de livro de Martha Batalha, adaptado para a telona. Se emplacar na vaga para o Oscar, com o qual disputará com mais de 90 países, por uma das cinco vagas reservadas para filme de língua internacional, A vida invisível trará a segunda participação de Fernanda Montenegro na festa, a exemplo de Central do Brasil.

Com lançamento para novembro, o longa traz as estreias em cinema das atrizes Carol Duarte e Julia Stockler. Uma dona de casa e a sumida irmã dela norteiam a trama. Fernanda Montenegro vive a personagem central, em idade mais avançada. Outros 11 títulos nacionais disputavam a vaga. A definição dos finalistas para o Oscar, com votação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, se dará em meados de janeiro de 2020. A festa do Oscar será em 9 de fevereiro

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