Diversão e Arte

Pombinhos em perigo

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 29/08/2019 04:07
Leandro Hassum e o lado cupido: a favor das relações de terceiros, em O amor dá trabalho


;Aproveita que eu ainda tô solteiro; é o chamado do personagem Paulo Sérgio (Bruno Garcia), que se julga irresistível, no filme O amor dá trabalho. O comportamento dele e a retomada de uma relação com Elizângela (Flávia Alessandra) estacionada há 12 anos serão fatores que, diretamente, podem salvar o protagonista da comédia, Anselmo (Leandro Hassum), das garras do inferno.

No roteiro do filme de estreia de Ale McHaddo paira um esquema sentimental que pode ser otimizado pelo funcionário público Anselmo, recém-morto, e às vias de seguir para um dos caminhos: céu ou inferno. O portal aberto depende dele e de um plano disposto ao lado do supervisor celestial Deoclécio (Tadeu Mello).

Novamente na Terra, Anselmo vai ter que exercer a criatividade para garantir o entrosamento entre Elizângela ; envolvida pelo empreendedorismo de food truck natureba ; e o galanteador Paulo Sérgio. Missão dada é missão cumprida? Se, como diz um dos personagens do filme, ;a expectativa é a mãe da frustração;, os espectadores podem preparar as gargalhadas para as reviravoltas do roteiro assinado por McHaddo, ao lado de Luiz Felipe Mazzoni.

De forma aleatória, mas democrática, um arsenal de crenças e religiões se estabelece com a entrada em cena de personagens prontos para reajustarem o destino do desatinado Anselmo, numa corrida contra o tempo para aproximar o casal central da fita. Na lista de divindades e figuras imaculadas estão Nossa Senhora (Maria Clara Gueiros), Iansã (Ludmilla), Thor (Bruno Sutter), Odin (Falcão), Athena (Dani Calabresa), Xangô (Serjão Loroza) e São Pedro (Paulinho Serra).



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