postado em 06/09/2019 10:01
A banda carioca Os Caras e Carol é uma das recentes descobertas musicais no Brasil. Com influências do rock e da soul music, o quarteto, formado por Carolina Coutinho (vocais), Leonardo Maciel (baixo), João Loroza (guitarra) e Ruvício Santos (bateria), está lançando o álbum Coisas da vida.
O grupo, que surgiu apenas com Carol e Leo após um convite para realizar um musical, foi ganhando forma a partir de 2015. Agora, neste ano, divulgam sete músicas autorais em um disco inédito.
"É uma coleção de músicas importantes para nós. São as primeiras que a gente trabalhou. As letras trazem coisas verdadeiras, que aconteceram na nossa vida. São composições nossas falando diretamente do coração, como se fosse um diálogo com quem escuta", conta a vocalista.
O álbum traz as músicas Até amanhã, Máquina do tempo, Cabelo, You don;t know me, Líquido, O que será de nós, Que se faça luz, Cabelo (Remix) e Coisas da vida. A última, que dá nome ao disco, surge com a força instrumental de um violino. "A inserção levou a música para outro patamar. Por ser uma música de estúdio, podemos desenhar os arranjos e construir a história do single", conta o baixista Leo.
Destaque também para a canção You don;t know me, de Caetano Veloso, que foi remodelada para entrar no novo projeto. "Gostamos muito dela por ser do álbum Transa. Escutamos muito essa música. Tiramos um pouco da sonoridade de MPB e colocamos a nossa força do rock. Sai daquele padrão de violão e passar para uma instrumentação com teclado e melodias de guitarra. É a nossa essência na música", explica João.
De repertório novo, o grupo se prepara para realizar um sonho: se apresentar no Rock in Rio. Caras e Carol será uma das atrações do festival, com shows no palco Highway State. "É uma coisa surreal, não parece de verdade. Estamos nos preparando e pesquisando muito para entregar o melhor show possível com um repertório novo. Queremos viver o momento."
O grupo revela, ainda, que deseja fazer turnês pelo país, sentindo energias diferentes do público."Queremos saber como é tocar em Brasília, por exemplo. Não tem lugar melhor para se tocar rock que na capital."
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