Diversão e Arte

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postado em 07/09/2019 04:07
Independência ou Morte, tela de Pedro Américo, pintada em 1888, também chamada de O Grito do Ipiranga
;Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, pois o triunfo pertence a quem se atreve e a vida é muita para ser insignificante.;
Charles Chaplin





Hoje é Dia da Pátria!

Sete de setembro de 1822, Dia da Proclamação da Independência do Brasil. ;Às margens do Riacho Ipiranga, D. Pedro I desembanhou a espada e, em altos brados, exclamou: Independência ou morte!”

Desde o curso primário (hoje ensino fundamental), aos 6, 7 anos, essa passagem da nossa história era abordada com emoção e entusiasmo pela professora, quando se aproximava a nossa Data Magna.

Um dos fatos históricos mais importantes de nosso país nos levava ao êxtase e à empolgação, de saber que, depois do movimento liderado por Tiradentes, executado em 1792 pela Coroa Portuguesa por defender a liberdade de nosso país durante o processo da Inconfidência Mineira, lutando pela conquista da autonomia política, nos enchia de orgulho de estarmos ali, depois de tudo o que aconteceu às margens daquele riacho, na cidade de São Paulo e depois da ;desobediência; à recomendação para retornar a Portugal.

D. Pedro I, então, se tornava um ídolo, cheio de fãs e de admiradores, que exaltavam a sua coragem e seu amor pelo Brasil, enriquecendo ainda mais a nossa história.

Prova disso é o fato de ter respondido negativamente aos chamados de Portugal proclamando: ;Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico;, em 9 de janeiro de 1822, depois que recebeu uma carta da corte de Lisboa, exigindo seu retorno a Portugal.

A resposta negativa aos chamados da corte perpetuaram em nossa história o Dia do Fico. No mês de dezembro daquele ano, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.

Sete de setembro de 2019. São 197 anos a nos separar daquela história, daqueles grandes feitos.

Muitos fatos, muita história continuou a povoar o nosso calendário ora com fatos heroicos ora com fatos tristes ou até mesmo trágicos.

Mas, deixando tudo isso de lado, como uma cidadã apaixonada e patriota, ainda carregando muita fé e vontade de deixar para meus netos um Brasil bem resolvido e orquestrado com o progresso, o bem-estar e a harmonia, num dia como hoje, que para minha geração e pelo fato de ter sido professora da mais importante disciplina do currículo escolar de anos atrás, a educação moral e cívica, se me fosse dado decidir os destinos de nosso país, eu gostaria de ver brasileiros de verdade lutarem por uma causa muito nobre, qual seja a de vivermos em paz e desejando, com todo ardor, que nosso país atinja a plenitude e a segurança com que tanto sonhamos.

Que todos se unam num só ideal, pelo futuro de nosso país, empregando o reforço positivo que nos leva a ultrapassar obstáculos, a vencer barreiras, a conquistar todos os objetivos que, de coração, almejamos.

Que ninguém, seja quem for, se deixe levar pelas ideias derrotistas e avassaladoras, como se desejasse única e tão somente que nada dê certo, denotando um egoísmo sem precedentes, fruto de um ranço político tão antigo e em desuso que, ao longo dos anos, pudemos constatar que só prejudica e destrói planos e sonhos. Destrói um país, uma nação, um futuro que, pensando e agindo de forma engrandecedora e patriótica, seria fadada a figurar entre os povos mais evoluídos e desenvolvidos do planeta.

Hoje comemoramos a nossa Data Nacional. Que façamos, para sempre, o propósito de pensarmos nesta nação como nosso berço, que nos abrigou e a nossos filhos e netos, cujo futuro depende de quem foi destinado a dirigi-la, seja lá quem for. Em nome de gerações e gerações futuras, pensemos grande, sejamos cúmplices de uma campanha e de um propósito único, com foco apenas num futuro promissor e pacífico, deixando o ódio, a inveja, a desavença de lado.

Desde as primeiras vezes em que comecei a votar, ao longo de todos esses anos, vivenciei vitórias e me deparei com derrotas que aprendi a aceitar, por meio dos ensinamentos de meu pai, que me induzia a, mesmo não tendo alí quem fazia parte de minha preferência, que eu deveria, então, esquecer o lado político/partidário e torcer, de verdade, para que tudo desse certo, para que quem lá estivesse pudesse corresponder à nossa expectativa, ;louvando o que bem merece, deixando o que é ruim de lado.

Que ser oposição, o que é natural, seja com um sentido único de construir, de alavancar, de querer o melhor para o Brasil e sua gente.

Assim, pensando no país, no povo brasileiro e no reconhecimento de quem se esforça para que tudo dê certo, caminharemos para um futuro promissor. Sigamos fazendo de nossa parte, acreditando, torcendo e, sobretudo colaborando e respeitando o esforço de quem lá está.

Hoje é dia de nossa pátria amada, de um povo heroico.

Deixemos que o Sol da liberdade brilhe e ilumine o nosso caminho, conseguindo tudo conquistar com braço forte.

Que seja nosso símbolo o amor eterno e não o pensamento egoisticamente destrutivo e injusto.

Ó pátria amada, idolatrada, impávido colosso! Que seu futuro só ;espelhe; tanta grandeza, como o amor e o respeito que lhe dedicam os filhos deste solo do qual és mãe, Pátria Amada, Brasil!

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