Diversão e Arte

Das páginas para as telonas

postado em 08/09/2019 04:19

Aos 71 anos, o escritor Stephen King garante que, enquanto produzir ;um bom trabalho;, não pensa em parar na criação de suas narrativas eternamente ligadas à ficção, terror e suspense. Claro que a fantasia segue também compondo a obra do autor, às vias de lançar o 61; livro: O instituto, previsto para chegar no Brasil em 20 de setembro. Popular como poucos ; um exemplo está nos 5,4 milhões de seguidores no Twitter ;, King, em recente entrevista ao The New York Times, se mostrou receoso e aborrecido com a capacidade de antever, nos registros escritos, a realidade brutal que, volta e meia, assombra a América. ;Enquanto escrevia o livro (sobre jovens retirados da guarda dos pais, para serem encarcerados), Trump, de fato, trancafiou crianças;, simplificou.

Com descarte de seres humanos, no desenvolvimento de O instituto, o novo livro prevê uma rebelião a ser comanda por meninos sobrenaturais. Para a inspiração, Stephen King contou que teve em mente os marginalizados e fora do padrão, além daqueles privados de direitos. Quem já teve acesso à parte da leitura de O instituto destaca o empenho de o autor afunilar na ideia de ;dispersão; do medo. Justamente na batalha por eliminar o medo, um grupo de jovens criados na literatura de King protagoniza o recém-lançado It: capítulo dois, que vem a reboque do fenômeno do primeiro filme, lançado há dois anos, e que, no Brasil, fez mais de 4,4 milhões de espectadores.

Na continuação do filme, novamente sob comando de Andy Muschietti, crianças seguem capitaneando parte dos medos a serem enfrentados, o maior deles, o palhaço Pennywise. Crianças, na opinião do autor, carregam aura ;meio mágica;. Crianças que são ;fracas e desamparadas;, mas que juntas, criem ;algo muito forte; seguem norteando a mente de King, assumidamente. Quem desconheça esse pendor, que se prepare para um aprendizado, entre os dias 15 de outubro a 10 de novembro, o CCBB trará uma mostra dedicada a King.

Daqui para frente, os espectadores mais escolados dos filmes gerados pelo mestre não terão do que reclamar. Uma penca de obras será adaptada para o audiovisual. Um dos exemplares será The girl who loved Tom Gordon, filme a ser comando por Chris Romero (viúva de George Romero). No futuro filme, a menina Trisha se vê perdida no curso de uma trilha em que se desgarra do irmão e da mãe.



Sucessos

Confira cifras de adaptações do autor para o cinema

Filme / Bilheteria (em milhões de dólares)

; It: a coisa: 327

; À espera de um milagre: 137

; 1408: 72

; Louca obsessão: 61

; Cemitério maldito: 57



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