Vinícius Veloso*
postado em 13/09/2019 17:58
A DJ Tamara Maravilha foi convidada para realizar apresentações em três cidades diferentes do Paquistão. A artista brasiliense embarca neste sábado (14/9) para o país asiático, onde faz shows no evento Brazilian Soul Food & Music e representa o país no Dia Nacional do Brasil na capital paquistanesa, Islamabade. "Tive um brevíssimo contato com o Paquistão apenas por notícias da mídia, como, por exemplo, o caso da Malala, que recebeu o Prêmio Nobel da Paz. Pesquisei muito mais e fui descobrindo as especificidades da religião, das roupas, comidas e detalhes da cultura. Estou supercuriosa e interessada. Poder viver de perto será muito especial", relata Tamara. O convite para a viagem aconteceu por intermédio de um diplomata que assistia as apresentações da DJ em Brasília e indicou a artista para a rede hoteleira que está responsável pelos eventos na Ásia. "Não esperava por um acontecimento dessa magnitude ainda este ano. Estou extremamente feliz e também um pouco ansiosa pela responsabilidade em realizar o trabalho e viver a aventura desta experiência", conta a artista.
Tamara começou a carreira em 2012 após muitos anos de pesquisas musicais inspiradas pelo pai e passou pela experiência internacional com shows em Londres e Dublin. Para a viagem, prepara um repertório 100% brasileiro e pensado para um evento mais formal do que as habituais festas. "Minha ideia é mostrar as nossas raízes e os desdobramentos dela; ou seja, uma mistura que está bem presente no samba, maracatu, forró, carimbó, mas também a importância da bossa nova, dos grooves e tropicalismos dos anos 1970 e até mesmo a música contemporânea que conflua tudo isso. Confesso que é uma tarefa bem difícil, pois neste sentido nosso país não deixa a desejar. É uma riqueza infindável", exalta a artista.
Tamara não esconde o orgulho de estar representando o Brasil em outro continente e fazendo o que mais gosta: "É indescritível. São vários sentimentos juntos: uma honra e gratidão imensas, e também êxtase em poder vivenciar isso. Sinto que se em algum momento ouvir e pesquisar música foi um passatempo exagerado, ostensivo, hoje tudo isso faz muito sentido. É uma maneira da minha pesquisa se concretizar em algo muito bonito. Uma experiência inesquecível."
*Estagiário sob a supervisão de Adriana Izel
*Estagiário sob a supervisão de Adriana Izel