Diversão e Arte

Justiça julga nesta terça-feira acusação de plágio contra Skank

'Pacato Cidadão', 'O Beijo e a Reza', 'Esmola', 'Eu Disse a Ela', 'Garota Nacional' e 'Te Ver' têm a autoria questionada por Ajax Jorge da Silva, morto há mais de 4 anos

Tiago Rodrigues*/Estado de Minas
postado em 05/11/2019 16:24

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Com 30 anos de história na música brasileira, a banda mineira Skank é protagonista em um julgamento que ocorre nesta terça-feira (5/11), em Salvador (BA), com a acusação de plágio. Clássicos como Pacato Cidadão, O Beijo e a Reza, Esmola, Eu Disse a Ela, Garota Nacional e Te Ver têm a autoria questionada por Ajax Jorge da Silva, morto há mais de 4 anos. A ação dura 23 anos.

[SAIBAMAIS]As canções estão presentes nos discos Calango (1994) e O Samba Poconé (1996), da banda mineira. Ajax Jorge, em vida, alegava ser o autor das seis canções. Porém, segundo o advogado da banda, Alexandre Atheniense, em entrevista ao Portal Uai, uma perícia efetivada a respeito da veracidade do documento apresentado pelo autor da acusação - onde, supostamente, estaria os versos originais, demonstrou que tudo não se passava de uma trama contra o Skank.

;Foi feito uma perícia e descoberto que essa situação não se passava de uma trama, a fim de conseguir ganhar uma enorme indenização (...) a autenticação da única prova de autoria apresentado por ele (Ajax) - com os versos das músicas, era falsa. A autenticação não era o mesmo layout utilizado à época do evento no cartório;, disse Alexandre.

Em novembro de 2016, a juíza Rita de Cassia Ramos de Carvalho, da Bahia, deu o veredito a favor do Skank em primeira instância. Houve recurso do autor da denúncia e o julgamento está marcado para a tarde desta terça-feira. Caso a Justiça dê ganho de causa a Ajax, os valores da indenização seriam destinados aos herdeiros, no caso, dois filhos dele.

Recentemente, o líder da banda, Samuel Rosa, surpreendeu os fãs com o anúncio de que o Skank vai encerrar as atividades em 2020. No entanto, o vocalista promete disco novo e turnê de despedida.

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