[FOTO1]A cultura de Brasília foi foco da 5; tarde da Mostra Brasília BRB de Cinema no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Tanto a temática do longa Ainda temos a imensidão da noite quanto o discurso dos membros da equipe do filme apresentaram duras críticas a como se lida e gere a cultura da cidade.
;Quero deixar claro que a nossa participação aqui não significa que nós apoiamos esse secretário nem essa Secretaria que está asfixiando a cultura de Brasília e desfigurou o FAC;, afirmou Gustavo Galvão, diretor do filme, em seu discurso pré-exibição.
O meio cinematográfico da cidade também foi um assunto tocado pelo diretor durante seu discurso. ;Queria dedicar esse filme a toda equipe que está aqui e a todos os artistas de Brasília que estão na luta;, disse Gustavo Galvão. Ele ainda abordou a importância do festival e de seu público: ;Esse festival não é dos políticos de ocasião, ele é nosso, eles vão passar e agente vai ficar;
Ainda temos a imensidão da noite apresenta história de Karine uma trompetista que quer viver de música, mas, junto de sua banda, esbarra com o marasmo da cidade de Brasília, lei do silêncio e moradores intransigentes com barulho. O filme tem cenas em Berlim, em Istambul e em Brasília. Traz discussões sobre cultura, efervescência das cidades, relacionamentos modernos e principalmente sobre a cena musical da capital do país e pelo que os artistas passam ao tentar carreira.
A sessão não estava tão cheia, mas o movimento era bom. Conforme o passar do filme parte do público deixou o filme. A plateia não estava tão participativa, mas, no fim, o filme foi muito aplaudido.
*Estagiários sob a supervisão de Roberto Fonseca