Diversão e Arte

Filme brasileiro 'Posso' é destaque na premiação do Festival Assim Vivemos

O festival contou com 38 produções de 20 países abordando o tema deficiência

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 13/12/2019 11:08
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O Festival Assim Vivemos (Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência) chegou ao fim da exibição dos 38 filmes produzidos por 20 países diferentes. Com sede nos CCBBs de Brasília, do Rio de Janeiro e de São Paulo, o festival revelou os premiados, com destaque para o longa brasileiro Posso, de Adama Ouedraogo, que venceu na categoria júri popular (escolha realizada pelo público das três cidades). O filme conta a história de Waldenildo Alves, um homem surdo que, mesmo enfrentando adversidades, prova que é possível realizar os sonhos.

[SAIBAMAIS]Com programação gratuita em todos os dias, o evento contou com oficinas e debates com temas importantes como o autismo, a inclusão pela arte e a moradia assistida. O festival de cinema é o primeiro do Brasil a oferecer acessibilidade para pessoas com deficiência visual e auditiva. Além do filme brasileiro, outros foram premiados pelo júri - formado por pessoas com deficiência, artistas e profissionais ligados ao tema.

Confira todas as premiações do Festival Assim Vivemos:

Prêmio do Público
Posso ; I can (Brasil, 2019, 59 min.), direção de Adama Ouedraogo. (Votação popular nas cidades do Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo)
Prêmios do Júri
Prêmio Relacionamento: A jornada ; The journey (Suíça, 2018, 1h 25min.), direção de Fanny Br;uning
Prêmio Transformação
Vidas inteligentes ; Intelligent lives (USA, 2018, 1h12min.), dirigido por Dan Habib

Prêmio Experiência
Rei Shimon ; King Shimon (Israel, 2018, 59 min.), direção de Ariel Mayrose

Prêmio Representatividade
Peixes de água doce (em água salgada) ; Freshwater fish (in salt water) (Espanha, 2018, 56 min.), dirigido por Marc Serena e Biel Mauri
Prêmio Retrato
Lágrimas vermelhas ; Red tears (India, 2019, 20 min.), direção de Tharindu Ramanayaka
Menções Especiais do Júri
Meu nome é Daniel ; My name is Daniel (Brasil, 2018, 1h 23min.), direção de Daniel Gonçalves
Pela exposição e pela reflexividade do próprio personagem-documentarista e pela narrativa que articula temporalidades diferentes ressignificando situações e perspectivas;
Menina de areia ; Sandgirl (Alemanha, 2017, 1h 24min), direção de Mark Michel
Pela articulação de procedimentos narrativos diversos para representar de forma lúdica e sensível um universo particular.

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