O Parkour de Tabuaté se pronunciou depois de uma reportagem sobre a prática viralizar na internet. Por meio de uma nota, os jovens criticaram aqueles que fizeram piadas com o grupo exibido no vídeo.
“Independente de deboches inescrupulosos ou risadas maldosas, somos um grupo que representa uma prática que não julga, não segrega, não exclui e não reforça estereótipos imbecilizados que uma parte da sociedade pinta para praticantes de qualquer que seja o esporte”, afirmaram.
A nota continua em tom bastante crítico ao classificar o episódio como bullying e preconceituoso. “Vivemos num momento onde não daremos espaço para preconceitos de qualquer que seja a natureza. Enquanto alguns tentam subverter a respectiva cena de forma maliciosa em uma forma de bullying, nós enxergamos esta mesma cena como algo lindo e extremamente forte, pois ele não difama e, sim, exalta a representatividade feminina dentro da prática independente de qualquer característica física ou nível de habilidade”, diz.
Nos mais de 600 comentários na postagem não faltaram mensagens de apoio às garotas. “Mandaram bem na iniciativa e na resposta, de quebra essa publicidade está atraindo um monte de gente para o rolê de vocês, ignorem as críticas, que em geral são dos topzeras ressentidos e continuem fazendo o que gostam. Toda sorte do mundo!”, diz um comentário.
“É isso aí, pessoal, continue praticando o parkour e avançando dia a dia. Independente das risadas, deboches, prossigam no objetivo de vocês. Eu apoio essa iniciativa! Parabéns a toda equipe e sucesso sempre”, escreveu um outro.
A reportagem da TV Vanguarda, afiliada da Globo em Tabuaté, exibida nesta segunda-feira (27/1) mostrava que a prática de parkour está crescendo entre mulheres. No Twitter, as pessoas criticaram as manobras feitas pelas jovens por não serem muito “radicais”.
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