Diversão e Arte

Veja as chances das atrizes coadjuvantes que disputam Oscar

Quem são e quais são as chances das mulheres que concorrem à categoria melhor atriz coadjuvante

Correio Braziliense
postado em 04/02/2020 06:33

Laura Dern, a favorita para o Oscar: filha de pais famosos

 

O sucesso de filmes depende de uma série de questões desde técnicas a pessoais. As atuações são focos e peças importantes para o funcionamento do filme. Por mais que os atores e atrizes protagonistas estejam na linha de frente para fama, muitas vezes quem puxa os holofotes são os atores coadjuvantes.

 

As atrizes coadjuvantes da atual edição dos prêmios da Academia de Artes e Ciência Cinematográficas vivem papéis de mulheres fortes que, por vezes, colaboram com a atuação dos protagonistas, mas em outras exercem elas mesmas o protagonismo das próprias histórias e do filme. Confira algumas favoritas ao Oscar.

 

Laura Dern

 

A favorita da categoria concorre pelo papel da advogada Nora Fanshaw do longa História de um casamento. A atriz venceu a maioria dos prêmios da temporada e chega à frente na disputa pela estatueta.

 

O papel de uma advogada que protege com unhas e dentes vivido por Dern desvela a importância do apoio durante um divórcio. Os discursos interpretados pela atriz dialogam com realidade de milhares de mulheres que passam pelo fim de um casamento e a emoção dada elevou a personagem no delicado longa de Noah Baumbach.

 

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A vitória é um grande reconhecimento aos seus quase 40 anos de carreira o prêmio da Academia, mas também seria um presente de aniversário para atriz que completa 53 anos em 10 de fevereiro, um dia após a cerimônia. Além disso, seria o primeiro Oscar, a atriz já disputou outras duas vezes a estatueta; em 1992, por As noites de Rose e, em 2014, por Livre, mas não saiu vencedora.

 

Florence Pugh

 

A mais jovem concorrente da categoria, Florence Pugh, vive um ano de ouro. Coroada com sua primeira indicação ao Oscar, a atriz interpreta Amy no longa Adoráveis mulheres.

 

A atriz imprimiu uma interpretação única a Amy no novo molde proposto por Greta Gerwig na adaptação do livro Mulherzinhas. Mesmo exercendo por vezes a vilã do filme, Pugh interpretou a personagem de forma a não ser apenas uma figura para o público odiar, humanizando-a nos momentos mais vilanescos de Amy.

 

A intérprete teve o melhor ano da sua curta carreira, que começou em 2014, com o filme que a rendeu a indicação e o protagonismo no sucesso de terror Midsommar: O mal não espera a noite. Para finalizar a atriz está ao lado de Scarlett Johansson, também concorrente à mesma categoria, no filme solo da heroína Viúva-Negra que estreia em abril de 2020.

 

Scarlett Johansson

 

Também estreante nos prêmios da Academia, Scarlett Johansson chegou com tudo e concorre a dois Oscars nesta edição. Na disputa em questão, Scarlett Johansson entra com o papel de Rosie, a mãe do protagonista de Jojo Rabbit.

 

O papel de uma mãe que esconde em casa uma menina judia durante o Holocausto na sátira de Taika Waititi rendeu à atriz uma de sua duas indicações do ano; a outra ficou por conta do papel principal em História de um casamento, a personagem que traz o peso de ser adulta no filme que vê o nazismo no ponto de vista de crianças.

 

Assim como Florence Pugh, Scarlett Johansson deu uma escalada na carreira no último ano, tendo participado do filme-evento Vingadores: Ultimato e tendo sido indicada duas vezes ao mesmo Oscar. 

 

Margot Robbie

 

 

Já na galeria de queridinhas de Hollywood, Margot Robbie concorre ao Oscar pelo papel de Kayla Pospisil, no longa O escândalo. Essa é a segunda indicação da australiana que tem pouco mais de 10 anos de carreira.

 

Num filme em que o protagonismo gira entre três personagens, a atriz vive uma jovem jornalista que quer de qualquer forma crescer na Fox News e acaba se envolvendo em uma relação abusiva com um dos líderes da emissora. O papel traz as consequências do assédio sexual e tem interpretação potente de Robbie em um tema delicado.

 

Margot Robbie teve crescimento meteórico em Hollywood após a boa atuação de Naomi Lapaglia em O lobo de Wall Street. Na segunda disputa pela estatueta a atriz também está na semana de estreia de Aves de Rapina: Arlequina e sua emancipação fantabulosa que vive a protagonista Arlequina.

 

Kathy Bates

 

Fechando a lista está a mais experiente da categoria, Kathy Bates concorre a sua quarta estatueta pelo longa O caso Richard Jewell, em que vive Bobi Jewell, a mãe do protagonista.

 

A interpretação da atriz é do desespero de uma mãe que vê o filho tornar-se réu em uma situação na qual era herói. A personagem de Bates passa por todo o desespero de uma mãe que acredita que o filho seja culpado de terrorismo.

 

A atriz é a única da categoria a ter ganhado uma estatueta, em 1991, pelo papel principal de Annie Wilkes em Louca obsessão. Aos 71 anos, vai para a quarta disputa do prêmio, após ter sido surpresa na categoria por só ter concorrido previamente ao Globo de Ouro.

 

* Estagiário sob a supervisão de Severino Francisco.

 

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