Correio Braziliense
postado em 11/03/2020 04:08
Poema descabelado
Coração inquieto, acelerado,
coisa de amor mal explicado.
De rua em rua, de sol a lua,
sim, tudo é bem complicado.
Você vai, você volta,
me prende, me solta
some, aparece,
num dia me quer,
no outro me esquece...
Eu choro, tremo,
penso no fim, mas — ai de mim,
tenho medo do fim.
Por isso, no escuro te vejo,
no vazio de alcanço,
no sonho te busco,
no buraco me lanço.
Dulce Baptista, da antologia poéticaVozes de aço (PoeArt Editora)
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