Tribunal de Justiça abre acervo modernista em exposição

É a primeira vez que o Tribunal compartilha com o público as obras de grandes artistas, que pertencem a seu acervo

Correio Braziliense

postado em 12/03/2020 08:15

A semana do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) tem sido agitada e com muita cultura na exposição Arte no TJDFT: Gênese de um Acervo. O lançamento da mostra ocorreu nesta segunda-feira, mas a visitação está aberta até sexta-feira, sempre das 12h às 19h.

“A exposição foi montada para mostrar a história desse acervo e fazer um panorama histórico de Brasília. Também contamos sobre o desembargador Hugo Auler, que foi o primeiro presidente do Tribunal de Justiça e era crítico de arte de Brasília. Ele foi o responsável pela aquisição das primeiras obras de arte do Tribunal, que são as que serão expostas”, conta Betânia Pitanga, supervisora do Memorial TJDFT— Espaço Desembargadora Lila Pimenta Duarte, setor responsável pela exposição.

É a primeira vez que o Tribunal compartilha com o público as obras de grandes artistas, que pertencem a seu acervo. Com isso, a mostra abre as comemorações dos 60 anos da Justiça do DF, que ainda terá o lançamento do livro Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios - 60 anos.

Na Arte no TJDFT serão expostas 24 obras como o Retrato de JK, pintado por Di Cavalcanti, o trabalho de Samson Flexor, precursor da abstração informal no Brasil, Glênio Bianchetti e Carlos Scliar, herdeiros de uma arte de engajamento social que teve como expoente Cândido Portinari. Além desses, a mostra conta, ainda, com dois quadros do pintor, escultor e desenhista Athos Bulcão, cujo traço faz parte da identidade visual de Brasília. “Eu fiz uma pesquisa inventariando todo o acervo,  explica Betânia.

*Estagiário sob a supervisão de Severino Francisco