Diversão e Arte

Bienal de São Paulo adia programação em decorrência da pandemia

A mostra principal, que seria inaugurada em 5 de setembro, agora tem nova data marcada para 3 de outubro

A Bienal de São Paulo anunciou que, em decorrência da pandemia do novo coronavírus, a 34ª edição sofrerá uma série de mudanças.

As alterações começam na data de abertura da mostra coletiva, que passa de 5 de setembro para 3 de outubro. Segundo a presidência da Fundação Bienal, o atraso é necessário por causa do tempo de montagem da exposição, que é de aproximadamente três meses.

Na época da mostra principal, o objetivo era que a Bienal se espalhasse pela cidade, com mostras individuais dos participantes, que ocupariam 25 museus e centros culturais paulistanos. A ideia era mostrar diferentes pontos de vista e a poética individual dos artistas.  

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Com a pandemia, as mostras de Ianni e Lawson serão incorporadas à mostra coletiva e serão espalhadas pelo Pavilhão, em diálogo com obras de outros participantes. Já as fotografias de Lawson serão agrupadas em núcleos densos que pontuarão a mostra.

Outra preocupação é a parceria entre a Bienal e outros espaços de cultura, que tiveram as programações adiadas por causa do coronavírus. Como cada um desses acordos foram negociados individualmente, o presidente da Bienal Olympio da Veiga Pereira explicou que estão entrando em contato com cada instituição para ajustar o novo calendário.

Entretanto, Olympio acredita que o conceito da exposição está mais vivo que nunca, e que assim que a crise passar as pessoas terão vontade de estar em contato com a cidade e a arte, e afirma que estarão prontos para recebê-las.