Correio Braziliense
postado em 27/03/2020 19:34
"Chegou, chegou, tá na hora da alegria. O circo tem palhaço, tem, tem todo dia". Como diz a canção popular, a chegada do circo proporciona alegria e diversão para todas as idades, e é celebrado nacionalmente em 27 de março, em homenagem ao grande palhaço Abelardo Pinto, mais conhecido como Piolin. Em 2020, o circo chegou para comemorar seu dia, mas o público não pode estar lá, enchendo o picadeiros com o som das risada calorosas, olhares surpresos e aplausos. Entretanto, o povo do circo sabe se adaptar, sabe improvisar e sabe que o show não pode parar.
A tecnologia tem sido uma ferramenta fundamental para fazer intercâmbio entre o entretenimento e o público, em tempos de isolamento devido a Covid-19. Os artistas têm feito lives, publicações nas redes, vaquinhas on-line, e contam com a comunidade para doações.
Saiba Mais
Confira alguns filmes com temática circense que o Diversão & Arte selecionou para assistir em casa:
O circo (The circus, EUA, 1928, comédia/romance, 72min. Classificação indicativa livre). De Charles Chaplin. Um batedor de carteiras (Steve Murphy) coloca uma carteira roubada no bolso do faminto vagabundo (Chaplin), sem que ele perceba, para evitar ser pego. Quando a polícia se afasta, o batedor volta para recuperar o dinheiro perdido, gerando um tumulto que chama a atenção de um policial, que passava por ali. O vagabundo fugindo, tanto do batedor de carteiras quanto da polícia, acaba entrando no picadeiro de um circo local, invadindo o espetáculo e fazendo grande sucesso com o público.
Simbad, o marujo trapalhão (Brasil, 1975, comédia, 90min. Classificação indicativa livre). De J.B. Tanko. Com Renato Aragão e Dedé Santana, o filme conta a história Kiko e Duda, trabalhadores do circo. Kiko (Renato Aragão) é confundido com o trapezista Simbad (Edson Rabello), e levado junto com Duda (Dedé Santana) pelos lacaios do mágico Ali Tuffi (Carlos Kurt), que deseja se tornar um homem rico. Para isso, Ali precisa do gênio da lâmpada, que já está em seu poder, e da pedra filosofal que só pode ser encontrada pelo herdeiro de um marinheiro em uma ilha cheia de perigos.
Os satimbancos trapalhões (Brasil, 1981, comédia, 95min. Classificação indicativa livre). De J.B. Tanko. Didi, Dedé, Mussum e Zacarias, funcionários humildes, trabalham no Grand Circo Bartholo como contra-regras, mas arrumam tantas trapalhadas quando aparecem para o público que passam a ser número obrigatório e a maior atração, sendo explorados, em sua ingenuidade por Barão (Paulo Fortes), o dono do circo.
O palhaço (Brasil, 2011, drama/comédia, 88min. Não recomendado para menores de 10 anos). De Selton Melo. Benjamim (Selton Mello) e Valdemar (Paulo José) formam a divertida dupla de palhaços Pangaré e Puro Sangue. Benjamim é um palhaço sem identidade, CPF e comprovante de residência. Ele vive pelas estradas na companhia da divertida trupe do Circo Esperança. Mas Benjamin decide deixar o circo e mergulhar em uma nova aventura para realizar um grande sonho.
Madagascar 3: os procurados (Madagascar 3: Europe's most wanted, USA, 2012, animação, 93min. Classificação indicativa livre). De Eric Darnell, Tom McGrath e Conrad Vernon. Os amigos animais Alex (leão), Marty (zebra), Glória (hipopótamo) e Melman (girafa) vão para a Europa e passam a ser perseguidos por uma agente de controle de animais. Para despistá-la, eles se juntam a um grupo circense que sonha em se apresentar em Nova York, o lugar de onde os amigos vieram.
Bingo, o rei das manhãs (Brasil, 2017, biografia, 113min. Não recomendado para menores de 16 anos). De Daniel Rezende. Cinebiografia de Arlindo Barreto, um dos intérpretes do palhaço Bozo no programa matinal homônimo da televisão brasileira durante a década de 1980. Barreto alcançou a fama graças ao personagem, apesar de jamais ser reconhecido pelas pessoas por sempre estar fantasiado. Esta frustração o levou a se envolver com drogas, chegando a utilizar cocaína e crack nos bastidores do programa.
O rei do show (The greatest showman, USA, 2017, musical, 105min. Não recomendado para menores de 10 anos). De Michael Gracey. De origem humilde, desde a infância sonhando com um mundo mágico, P.T. Barnum (Hugh Jackman) desafia as barreiras sociais se casando com a filha do patrão do pai e dá o pontapé inicial na realização de seu maior desejo: uma espécie de museu de curiosidades. O empreendimento fracassa, mas ele logo vislumbra uma ousada saída: produzir um grande show estrelado por freaks, fraudes, bizarrices e rejeitados de todos os tipos.
Dumbo (EUA, 2019, liveaction, 112min. Classificação indicativa livre). De Tim Burton. Um jovem elefante, cujas orelhas grandes o permitem voar, ajuda a salvar um circo em dificuldades, mas quando o circo planeja um novo empreendimento, Dumbo e seus amigos descobrem segredos sombrios sob seu verniz brilhante. O filme é a produção liveaction da animação clássica de 1941, de 64min.
*Estagiária sob supervisão de Adriana Izel
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