Correio Braziliense
postado em 25/04/2020 07:36
É uma cena famosa do cinema. O jovem tenente inglês Lawrence está no deserto. Toma água de um poço. Lá longe, aparece um ponto que vai crescendo até virar Ali que, do seu camelo, dispara contra os estranhos que profanam a água de sua famÃlia. A cena causou impacto por tudo. Pelo visual, tiro, confronto que imediatamente se estabelece entre os personagens de Peter OToole e Omar Sharif.
David Lean já recebera uma chuva de Oscars, em 1957, pelo épico de guerra A Ponte do Rio Kwai. Melhor filme, diretor, ator/Alec Guinness, roteiro adaptado, fotografia, montagem, trilha. Em 1962, mais sete prêmios, por outro épico. Lawrence da Arábia venceu como melhor filme, diretor, roteiro adaptado, fotografia, direção de arte, trilha, som. Passa neste sábado, 22h, no Telecine Cult.
O filme biografa o enigmático T. E. Lawrence, El Aurens, que unificou e liderou as tribos árabes do deserto, no começo do século passado, fazendo sua ligação com o Exército inglês contra os turcos, que queriam anexar a PenÃnsula Arábica ao império otomano. Quem era esse homem? O relato, em forma de flash-back, não omite aspectos mais secretos, como a homossexualidade reprimida e a violência sexual que ele sofreu. É um grande filme, e não apenas pela duração de (quase) 4 horas.
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