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Demitido da CNN, Leandro Narloch diz que não foi homofóbico

Nas redes sociais, o comentarista lamentou o ocorrido: 'É triste a histeria que pequenas discordâncias causam hoje em dia'

Demitido nesta terça-feira (10/7) da CNN Brasil, após polêmica causada por comentários considerados homofóbicos, o comentarista Leandro Narloch publicou nas redes sociais um comunicado no qual afirma que "não foi e não é homofóbico". No ar, ao comentar sobre uma nova lei que permite que homossexuais doem sangue, ele usou o termo “opção sexual”, renegado pela comunidade LGBT, e associou os homossexuais à promiscuidade e a uma maior propensão em contrair o vírus HIV.

"A cultura do cancelamento me pegou. A CNN informou agora que, depois da polêmica desta semana, decidiu rescindir o meu contrato. Lamento pelo motivo. Não sou, nem fui homofóbico, tenho horror a homofobia e concordei explicitamente com a doação de sangue por homossexuais", disse ele, no comunicado.
 
 

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"Me preocupa o clima da sociedade hoje, em que é impossível discordar até mesmo de termos ou terminologias sem causar histeria, sem que o outro lado seja considerado um monstro que precisa ser banido. Agradeço a todos da CNN e a amigos que expressaram apoio e tristeza pelo que ocorreu. E já antecipo anúncios dos próximos dias: um curso contra a cultura de cancelamento, temas 'sensíveis'”

Em nota, a emissora comentou a decisão: "A CNN Brasil comunica que decidiu rescindir o contrato do jornalista e escritor Leandro Narloch. A empresa agradece pelos serviços prestados no período em que ele fez parte de nossa equipe de analistas e deseja sucesso no seguimento da carreira.”