Diversão e Arte

Demitido da CNN, Leandro Narloch diz que não foi homofóbico

Nas redes sociais, o comentarista lamentou o ocorrido: 'É triste a histeria que pequenas discordâncias causam hoje em dia'

Correio Braziliense
postado em 10/07/2020 19:37
Leandro Narloch
Demitido nesta terça-feira (10/7) da CNN Brasil, após polêmica causada por comentários considerados homofóbicos, o comentarista Leandro Narloch publicou nas redes sociais um comunicado no qual afirma que "não foi e não é homofóbico". No ar, ao comentar sobre uma nova lei que permite que homossexuais doem sangue, ele usou o termo “opção sexual”, renegado pela comunidade LGBT, e associou os homossexuais à promiscuidade e a uma maior propensão em contrair o vírus HIV.

"A cultura do cancelamento me pegou. A CNN informou agora que, depois da polêmica desta semana, decidiu rescindir o meu contrato. Lamento pelo motivo. Não sou, nem fui homofóbico, tenho horror a homofobia e concordei explicitamente com a doação de sangue por homossexuais", disse ele, no comunicado.
 
 

Saiba Mais

"Me preocupa o clima da sociedade hoje, em que é impossível discordar até mesmo de termos ou terminologias sem causar histeria, sem que o outro lado seja considerado um monstro que precisa ser banido. Agradeço a todos da CNN e a amigos que expressaram apoio e tristeza pelo que ocorreu. E já antecipo anúncios dos próximos dias: um curso contra a cultura de cancelamento, temas 'sensíveis'”

Em nota, a emissora comentou a decisão: "A CNN Brasil comunica que decidiu rescindir o contrato do jornalista e escritor Leandro Narloch. A empresa agradece pelos serviços prestados no período em que ele fez parte de nossa equipe de analistas e deseja sucesso no seguimento da carreira.”

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Tags