A banda norte-americana Maroon 5 divulgou, nesta sexta-feira (24/7), o videoclipe da música Nobody's love. O vídeo chamou a atenção do público por defender a descriminalização da maconha e criticar o combate à droga. O clipe da canção foi filmado em um celular do lado de fora da casa do vocalista Adam Levine, e o cantor aparece bolando e fumando um cigarro de maconha enquanto canta a música que evoca: "me atingiu como uma droga e não consigo parar".
O vídeo termina com uma mensagem da União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU) pedindo o fim da guerra contra a planta. “O reforço agressivo das leis contra posse de maconha insere, sem necessidade, centenas de pessoas no sistema de justiça criminal, e desperdiça bilhões de dólares de dinheiro público. Além disso, o policiamento dessas leis é feito com enorme preconceito racial. Embora seja uma prioridade para departamentos de polícia ao redor do país, a guerra contra a maconha falhou em reduzir o consumo e a disponibilidade da substância, e desviou recursos que poderiam ter sido investidos nas nossas comunidades”, diz o texto.
Uso da maconha nos Estados Unidos e no Brasil
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No Brasil, o uso recreativo da maconha é proibido. Em março deste ano, entrou em vigor a liberação, feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da venda em farmácias de produtos à base de cannabis para uso medicinal no país. A comercialização ocorre apenas em farmácias e drogarias sem manipulação, que vendem os produtos prontos, com prescrição médica. Em Brasília, na última quarta-feira, um estudante conseguiu direito de plantarmaconha para tratamento medicinal de ansiedade e depressão.
Música Nobody's love do Maroon 5
A música segue a linha de trabalho da banda. Em tom romântico, Adam Levigne declara na letra que "não, ninguém precisa do amor de ninguém, além do amor próprio".
O nome da banda Maroon 5 foi associado neste ano a polêmicas após a saída do baixista Mickey Madden. O artista foi preso em junho acusado de violência doméstica. Neste ano, a banda se apresentou em Brasília, em março, numa das últimas apresentações antes da pandemia.
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