Diversão e Arte

'Música tem o momento certo de aparecer', diz vocalista do Eva sobre single

Escrita há mais de um ano, nova canção do grupo baiano tem mensagem positiva, adequada ao atual contexto da pandemia de covid-19

Correio Braziliense
postado em 24/07/2020 17:22
Felipe Pezzoni"O mundo tá em crise, mas a gente tá firme./ Nada é pra sempre, olha pra frente./ A noite acaba quando o Sol chegar." Os versos de Gratidão apenas, novo single da Banda Eva, refletem perfeitamente o momento que vivemos, em meio à pandemia de covid-19. Mas, curiosamente, a letra foi escrita há mais de um ano. A canção com mensagem positiva chega às plataformas de streaming nesta sexta-feira (24/7).

"Eu tinha recebido essa música há um ano, no início do verão, de um amigo que é compositor. Na correria do verão, ela acabou passando despercebida. Então, na pandemia, fui conversar com esse amigo e vi que tinha uma mensagem de áudio não ouvida. Eu ouvi e perguntei: 'Que música é essa?'. Quando vi a letra, entendi que a gente tinha quase a obrigação de mandar essa mensagem para outras pessoas", contou o vocalista Felipe Pezzoni em entrevista coletiva virtual. "Esse é o poder da música. Ela tem o momento certo de aparecer. Foi uma coisa muito louca, uma situação que nunca imaginei", acrescentou.

A mensagem otimista da canção, aliás, combina com o próprio estilo de vida de Pezzoni. O cantor afirma ter tentado buscar os lados positivos do isolamento social imposto pela pandemia. Segundo o baiano, o período tem servido para ter um maior contato com a família, bem como para trabalhar na produção de um novo EP. "Busco viver cada momento e aceitar isso que a gente está vivendo. De crise em crise, o mundo foi evoluindo e a gente também é dessa forma."

Saiba Mais

Para aliviar a mente no período de reclusão, Pezzoni tem apostado em meditação. O cantor também celebrou as novas formas de contato com o público, como as lives — em uma das quais foi gravado o clipe de Gratidão apenas — e os shows drive-in — no último sábado, o Eva se apresentou no Drive Park, em Jurerê Internacional, em Florianópolis (SC). "Matei a saudade que estava gigantesca. Pra gente, é muito difícil, porque estamos sempre lidando com público, sempre na estrada. E não sabemos quando tudo vai voltar de fato. É uma incógnita. Tem esse formato agora que o mercado reinventou, que é o antigo drive-in. Foi uma experiência muito válida", disse.

Por fim, o baiano rechaçou a ideia de que o axé tenha sofrido mais nesse período, por ser um ritmo associado a danças e a grandes aglomerações: "Nossa música fala em alegria, em boas vibrações. E boas vibrações são atemporais. Cabem em qualquer circunstância".
 

Ouça Gratidão apenas:

 

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