Correio Braziliense
postado em 01/08/2020 04:17
O Expresso da Meia-Noite (1978)
• Baseado em parte da vida do estudante Billy Hayes, traz a densa trama de um rapaz preso na Turquia, e acusado de contabando. O norte-americano é interpretado por Brad Davis, e passa pelas mais cruéis situações, quando da prisão, pelo porte de haxixe. John Hurt também marca presença, e duas cenas são inesquecíveis: a que registra o pulsar do coração do protagonista no aeroporto e o encontro (através do vidro) com a amada. Cena, por vezes, parodiada, na história do cinema. Primeira (de duas) indicações ao Oscar de melhor diretor.
Misssissipi em chamas (1988)
• Um dos filmes, infelizmente, mais atemporais de Alan Parker, contempla o cinismo e as barreiras para o exorcismo de preconceitos raciais no Mississipi com a famigerada Ku Klux Klan. Willem Dafoe e Gene Hackman, às turras, encabeçamo o elenco, como autoridades destacadas para investigar eventos e desaparecimentos, em meados dos anos de 1960. Alan Parker, neste filme que revelou Frances McDormand, obteve indicação ao Oscar de melhor diretor, e o filme, nas lista dos finalistas, ainda concorreu a outros cinco prêmios.
Birdy — Asas da liberdade (1984)
• Ganhou o Prêmio Especial do Júri em Cannes. Com uma interpretação expressiva e impactante de Mathew Modine, no papel de um jovem que retorna, atormentado, da guerra; o filme traz a metáfora clara: num processo de libertação dos horrores, Birdy pretende alçar voo, obcecado pela ideia de ser um pássaro. O final é desconcertante e Nicolas Cage tem uma cena comovente, quase ninando o traumatizado amigo no colo.
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