Qualquer hora dessas
Eu ando assim:
Tirando estrelas do bolso
E as espalhando no chão dos bares
Para espanto dos bêbados
Qualquer hora dessas
Espalharei nuvens claras
Na mesa do gerente do banco
Para desespero dos investidores
Eu ando assim:
Cuspindo nas páginas de cultura
Que derramam desinformações
No juízo aflito dos leitores
Qualquer hora dessas
Inventarei umas palavras novas
Dessas que ninguém usa
Nas pichações dos muros
Climério Ferreira
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