Correio Braziliense
postado em 31/01/2020 04:17
Recontar uma história tem suas dificuldades. No cinema, personagens ficam marcados por atores, o público se apega às versões antigas e fica a impressão de o que o mais antigo é melhor. No entanto, Nasce uma estrela aproveitou os 42 anos do lançamento da versão anterior, para dar uma roupagem mais atual e, em 2018, atrair um novo público para a história que havia sido gravada em 1937, 1954 e 1976.
O papel principal, que havia passado por Janet Gaynor, Judy Garland e Barbra Steisand, caiu nas mãos da estreante nos cinemas Lady Gaga. Enquanto o par romântico e também protagonista da história, vivido por Fredric March, James Mason e Kris Kristiofferson, é do ator Bradley Cooper.
Ally é uma garçonete que sonha em ser cantora, durante noites da semana faz apresentações especiais de favor em um bar para realizar seu sonho. Jack é um cantor famoso, com problemas de alcoolismo e entrando em baixa na carreira. Os dois se encontram em uma das apresentações de Ally e o famoso compositor decide levá-la para a turnê que está fazendo nos Estados Unidos, pois acredita no poder musical da jovem cantora. Os dois desenvolvem um romance que se mistura com os problemas de Jack e as carreiras profissionais em caminhos opostos de ambos.
O filme foi bem na bilheteria e na crítica quando lançado. No entanto, o que mais marcou a trajetória do longa foi o grande sucesso de sua música principal. O hit Shallow, cantado por Lady Gaga e Bradley Cooper, venceu como música original no Oscar, Globo de Ouro, além de ter ganhado também um Grammy. A música ficou tão famosa que ganhou inclusive uma regravação em português, Juntos (Shallow), nas vozes de Paula Fernandes e Luan Santana.
Além de ser contemplado pela canção, o filme concorreu a outras sete indicações a estatuetas da Academia.
SERVIÇO
Nasce uma estrela
Amanhã, às 19h40, na HBO. Não recomendado para menores de 16 anos.
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