postado em 24/04/2008 19:08
O fortalecimento do dólar frente a outras importantes divisas ajudou o preço do barril do petróleo a fechar em queda pela segunda sessão consecutiva em Nova York.
No final do pregão regular da Nymex (Bolsa Mercantil de Nova York, na sigla em inglês), os contratos para junho do petróleo cru terminaram negociados a US$ 116,06 por barril (159 litros), em queda de 1,9% em relação ao dia anterior.
O valor dos contratos para junho manteve tendência de baixa durante todo o pregão, em linha com o que já ocorreu na quarta-feira. Na terça-feira, o barril fechou no recorde histórico de US$ 119,37 por barril.
A queda de hoje responde à valorização do dólar frente a outras divisas, o que encarece relativamente o investimento em matérias-primas que, como o petróleo, são negociadas na moeda americana e, por sua vez, aumenta o ânimo de retirada de lucro dos investidores.
Além disso, o dado divulgado nesta quinta-feira de que as vendas de casas novas nos Estados Unidos caíram em março a seu nível mais baixo nos últimos 16 anos alimentou ainda mais os temores de uma recessão no país e, portanto, uma redução da futura demanda de combustíveis.
Da mesma forma que no caso do petróleo, e após dois dias de pronunciadas altas, os contratos de gasolina para entrega em maio caíram hoje US$ 0,03 em relação ao máximo alcançado no pregão anterior e fecharam o dia a US$ 3,018 por galão (3,78 litros).
Os contratos de gasóleo de calefação para maio fecharam o pregão a US$ 3,25 por galão, após perder cerca de US$ 0,06, a maior queda no último mês.
Por outro lado, os contratos de gás natural para esse mesmo mês se valorizaram US$ 0,01 e acabaram o pregão a US$ 10,79 por mil metros cúbicos, após ser divulgado que as reservas americanas desse combustível aumentaram na semana passada menos que o previsto pelos analistas.