postado em 30/04/2008 19:25
A elevação do rating brasileiro para "grau de investimento" contribuiu para a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) liderar, com bastante folga, o ranking dos investimentos mais rentáveis no mês de abril.
Com a disparada de hoje, o índice Ibovespa acumula valorização de 11,32% no mês. O Ibovespa é indicador financeiro que serve de referência para boa parte dos fundos de ações disponíveis no sistema bancário.
Após a Bolsa, os fundos de investimentos do tipo Renda Fixa/DI foram os mais rentáveis do período. Os fundos do tipo Renda Fixa tiveram rentabilidade média de 0,75% no mês, segundo cálculo da Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento), com dados atualizados até o dia 25. Segundo a mesma associação, os fundos DI proporcionaram retorno de 0,69% em abril.
A caderneta de poupança, a aplicação mais popular do país, ofereceu retorno de 0,59% para os investidores neste mês.
Aplicações vinculadas ao dólar e ao ouro entregaram os piores rendimentos de abril. O preço da moeda americana caiu 5,08% no mês. Já no caso da commodity metálica, tendo como referência o contrato negociado na BM (Bolsa de Mercadorias & Futuros), a queda foi de 9,71%.
A inflação do período foi de 0,69%, se medida pelo IGP-M, e de 0,59%, pelo IPCA-15. O primeiro índice leva em conta preços de atacado, varejo e da construção civil, enquanto o IPCA-15 reflete o custo de vida para famílias com renda mensal entre um e 40 salários mínimos. Rentabilidade anual.
Em quatro meses, o Ibovespa, principal índice financeiro do mercado de ações, acumula ganho de 6,23%, colocando a Bolsa como o investimento mais rentável de 2008, por enquanto.
Os fundos de investimento do tipo Renda Fixa tiveram retorno de 3,55% no quadrimestre, segundo a Anbid, enquanto os fundos DI renderam 3,30% (dados até o dia 25).
No caso da caderneta de poupança, o retorno calculado foi de 2,28% em quatro meses.
O valor do dólar comercial caiu 6,36% entre janeiro e abril. E no caso do ouro (contrato BM), a queda foi de 3,92%.
No quadrimestre, a inflação acumulada é de 3,09%, pelo IGP-M, ou de 2,18%, pelo IPCA-15.