Economia

Bovespa fecha em alta de 2,09%, aos 71.492 pontos, em sétimo recorde

Expectativa de que a agência Fitch anunciaria revisão de rating do Brasil impulsionou alta

postado em 15/05/2008 17:35
A especulação sobre um possível novo "upgrade" do rating brasileiro empurrou a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) para o seu sétimo recorde, quase consecutivo, neste ano. No início da tarde desta quinta-feira, o mercado foi tomado por rumores de que a agência Fitch anunciaria ainda hoje a revisão do rating soberano para o nível grau de investimento (exclusivo para países ou empresas considerados considerados bons devedores). "O mercado nunca deixou de trabalhar com esse tipo de rumor, só que hoje ficou mais forte. Parecia que o pessoal (da Fitch) estava na porta com o papel (o comunicado oficial) na mão", comentou o Expedito Araújo, operador da corretora Alpes, sintetizando, em tom de brincadeira, a euforia que tomou o mercado. O Ibovespa, termômetro dos negócios, valorizou 2,09%, para os 71.492 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,99 bilhões.O dólar comercial foi trocado por R$ 1,656 na venda, em declínio de 0,42%. A taxa de risco-país atinge 210 pontos, com avanço de 0,47%. Europa Na Europa, as ações do setor farmacêutico e de empresas vinculadas às commodities contribuíram para as principais Bolsas concluírem o expediente com resultado positivo. A Bolsa londrina registrou ganho de 0,57%, enquanto o mercado de Frankfurt teve leve queda de 0,03%. Nos EUA, a Bolsa de Nova York fechou com valorização de 0,73%. EUA Entre as principais notícias do dia, o Departamento do Trabalho dos EUA informou que houve um crescimento de 6.000 solicitações no total de pedidos de auxílio-desemprego na semana passada, para 371 mil. O mercado contava com um decréscimo de 5.000 pedidos. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) afirmou que as vendas do comércio varejista do país cresceram 1,8% em março, na comparação com o mês anterior. A inflação medida pelo IGP-10 teve variação de 1,52%, em maio --mais que o triplo do registrado em abril (0,45%), segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas).

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