postado em 22/05/2008 09:48
Pelo terceiro dia consecutivo o preço do petróleo disparou, superando os US$ 135 por barril nos EUA e em Londres, com os investidores apreensivos com a possibilidade de restrição do fornecimento a longo prazo e uma forte queda nos estoques americanos do produto.
A alta dos preços, que atingiu recordes em 10 dos últimos 14 pregões, fez soar o alerme em todo o mundo, embora a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) continue sustentando que os mercados estão bem abastecidos e que os preços estão fora de seu controle.
O preço do barril do tipo Light, negociado em NY, continuou sua jornada de alta nesta quinta-feira (22/05), atingindo o máximo de US$ 135,09. Por volta das 8h (horário de Brasília), era negociado a US$ 134,40. No fechamento de quarta-feira (21/05), o preço chegou a U$ 133,17, depois de ter batido US$ 133,72.
Em Londres, o moviment do mercado acompanha a mesma tendência, com o barril do tipo Brent atingindo a máxima histórica de US$ 135,14. Logo depois, caiu para US$ 134,34 o barril.
"Os números divulgados na quarta-feira pela Administração de Informação de energia dos EUA marcaram esta escalada, mas prevemos que os preços teriam avançado, apesar dos números", disse o analista Edward Meir, da MF Global.
Os dados semanais do governo americano mostraram que o estoque de petróleo diminuiu em 5,4 milhões de barris, situando-se em 320,4 milhões, semana passada.
Os EUA vêm insistindo para que a Opep aumente sua produção para tentar acalmar os preços. Mas o grupo culpa fatores fora de seu controle para justificar a escalada de preços.