postado em 22/05/2008 12:09
O presidente do conselho de administração da Bolsa de Londres (LSE), Chris Gibson-Smith, afirmou que tem "fortes expectativas" para a entrada de empresas brasileiras no pregão londrino. "O Brasil está passando por um maravilhoso ressurgimento econômico", disse. "Queremos fazer parte desse processo."
A América Latina é um dos focos da estratégia internacional da LSE, que tem como objetivo atrair cada vez mais empresas estrangeiras e consolidar Londres como centro financeiro mundial.
Para Gibson, a fusão entre a Bovespa e a BM, que recentemente criou a terceira maior bolsa de valores do mundo, não é um problema para os planos da LSE. "Há boas razões para levantar recursos tanto na praça local como na internacional. O que queremos ver é o fortalecimento do mercado de ações."
Atualmente, não há nenhuma empresa com sede no Brasil negociada na praça londrina. Existem algumas companhias com atuação no país listadas no mercado de acesso, o Alternative Investment Market (AIM). A relação inclui nomes como Itacaré Capital Investments (resorts), Clean Energy Brazil, Infinity Bio-Energy (energia limpa), Brazil Diamonds, River Diamonds e Hidefiled Gold (que opera na Argentina também).