postado em 26/05/2008 19:38
O Tribunal de Justiça de São Paulo autorizou o Banco do Brasil a retomar o concurso público para formação de cadastro reserva na função de escriturário no Estado. Nesta segunda-feira, o tribunal cassou a liminar que havia sido concedida pela 33ª Vara Cível de São Paulo em favor dos aprovados do concurso de 2006, que haviam pedido a suspensão do certame. A prova está prevista para acontecer no próximo domingo, dia 1º de junho. No total, a seleção contou com 41 mil inscritos.
Na ação, candidatos aprovados em 2006 que ainda não foram convocados ingressaram com mandado de segurança questionando a abertura de um novo exame. Eles alegaram que a seleção de 2006 não havia expirado e previam, inclusive, a possibilidade de prorrogação por mais dois anos. Em primeira instância, a Justiça entendeu que "tal procedimento viola o princípio da moralidade, por passar a impressão aos interessados que o grande objetivo do Banco do Brasil é a obtenção de recursos dos candidatos, já que efetivamente não convoca os aprovados, limitando-se a realizar concursos seguidos".
Para concorrer ao cargo de escriturário do BB é preciso ter, além de idade superior a 18 anos, ensino médio completo. A remuneração para o cargo é de R$ 942,90, mais gratificação e 25% do valor recebido mensalmente. A jornada de trabalho é de 30 horas semanais. Todos os candidatos serão submetidos a avaliações objetivas, de caráter eliminatório e classificatório, que abrangerão questões de conhecimentos básicos e específicos.
Distrito Federal
Apesar da vigília de candidatos aprovados no concurso de 2006 em frente à sede do banco, em Brasília, na semana passada, o concurso para provimento de vagas na capital do país está seguindo o curso normal. Depois de ter cassado no Tribunal de Justiça do Distrito Federal a liminar que barrava o andamento do certame, o banco realizou as provas da seleção no último dia 18.
O BB alega que optou por fazer concursos para cadastro reserva porque as vagas vão surgindo ao longo do tempo, principalmente devido à aposentadoria dos funcionários. Como o banco tem preferido não prorrogar a validade de seus concursos, muitos classificados não são chamados a tempo porque as vagas não surgem dentro do prazo de validade, que força a abertura de novos processos seletivos.