postado em 30/05/2008 11:53
Após subir quase 1,5% no início do pregão desta sexta-feira (30/05), a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) desacelerou a alta e chegou, inclusive, a tocar o território negativo, quando cedeu 0,04%, na mínima. Entretanto, a valorização das ações da Petrobras e da Vale, que têm forte peso na composição do índice Bovespa, sustentam os ganhos da Bolsa brasileira.
Por volta das 11h45 (de Brasília), o Ibovespa subia 0,24%, a 71.968 pontos, e registrava um volume financeiro de R$ 2,31 bilhões. No mesmo horário, as ações ordinárias (ON) e preferenciais (PN) da Petrobras avançavam 0,93% e 1,30%, enquanto as ações ON e PN classe A (PNA) da mineradora ganhavam 0,51% e 0,26%, respectivamente.
Na quinta-feira (29/05) à noite, a estatal petrolífera anunciou que fez uma importante descoberta de óleo leve em águas rasas na Bacia de Santos, em uma área na qual a estatal tem 100% dos direitos de exploração. O teste comprovou as altas vazões esperadas para o tipo de reservatório de petróleo, com um potencial de produção estimado, por poço, de mais de 12 mil barris por dia. No mercado internacional, o preço do barril tinha leve queda e rondava os US$ 126,50 por barril.
Outro destaque de alta eram as ações ON e PN da estatal de energia Eletrobrás, que registravam a maior alta do Ibovespa, de 8,72% e 4,29%, respectivamente, às 11h44, com a expectativa de uma solução para uma dívida bilionária da estatal em dividendos. Já Cesp PNB e Nossa Caixa ON caíam, 7,76% e 3,65%, respectivamente.
As ações do banco estadual paulista Nossa Caixa ON subiram 47,83% desde o fechamento do dia 21de maio até esta quinta-feira (29/05), com o mercado animado depois que o Banco do Brasil anunciou que pretende incorporar a instituição financeira.
A companhia de energia paulista Cesp, por sua vez, reagia à notícia publicada nesta sexta-feira (30/05) pelo jornal Folha de S. Paulo de que o governador de São Paulo, José Serra, estaria pessimista para realizar um novo leilão de venda da estatal e teria decidido vender ações da estatal até o limite necessário para manter a empresa sob controle do Estado.