Economia

Petrobras começará operações com GNL em agosto

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postado em 02/06/2008 15:35
A Petrobras vai iniciar, entre o final de julho e o princípio de agosto, o despacho comercial de Gás Natural Liquefeito (GNL) no terminal de Pecém (CE). O gás será direcionado para usinas termelétricas, e o primeiro volume será entregue pela Britsh Gas (BG). A Petrobras a a empresa britânica assinaram contrato nesta segunda-feira (02/06) O navio Golar Spirit, onde o GNL será regaseificado, tem chegada prevista ao Brasil para o próximo mês. Ele está sendo convertido em Cingapura, e sairá de lá até o próximo dia 10. O volume firmado com a BG não está completamente definido, explicou a diretora de gás e energia da Petrobras, Maria das Graças Foster. Segundo ela, vai depender da variação da demanda. A primeira carga a ser entregue terá entre 75 mil metros cúbicos a 125 mil metros cúbicos. O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, classificou o contrato com a BG como mais um passo para a montagem de um mercado de gás mais flexível. "Vamos avançar mais um passo na flexibilização física de oferta de moléculas. O contrato com a BG terá flexibilidade adequada ao mercado brasileiro. É um passo em direção a um mercado mais maduro e mais consolidado", destacou. Contratos A Petrobras já fechou quatro contratos de fornecimento de GNL, cujos volumes não foram revelados. Além da BG, a Petrobras vai comprar GNL da Shell e de outras duas empresas, cujos nomes são mantidos em sigilo por força contratual. "Os contratos consideram opções de cancelamento. A melhor opção será não trazer GNL para o Brasil, e usar apenas o gás nacional", afirmou Maria das Graças. A diretora disse ainda que a decisão pela construção de um terceiro terminal de regaseificação vai depender da demanda que for contratada nos leilões de energia A-3 e A-5 a serem realizados este ano. Se houver demanda, a Petrobras planeja construir uma nova unidade na região Sul do país -- em Santa Catarina ou no Rio Grande do Sul -- que teria capacidade entre 14 milhões de metros cúbicos/dia e 20 milhões de metros cúbicos/dia. "A localização vai depender se atenderemos somente o mercado interno. É um negócio que não sairá por menos de US$ 400 milhões", disse a executiva.

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