Economia

Quattor vai faturar R$ 9 bi no 1º ano, diz seu presidente

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postado em 12/06/2008 14:18
A Quattor, nova petroquímica controlada pela Unipar (60%) e Petrobras, e que congrega os ativos da Suzano, vai ter faturamento de R$ 9 bilhões em seu primeiro ano de funcionamento, disse nesta quinta-feira (12/06) o presidente da nova empresa, Vitor Mallmann. Segundo ele, este valor coloca a companhia entre as 20 maiores brasileiras. "A empresa já nasce com o pé nos quatro cantos do mundo por ser responsável por exportar 500 mil toneladas por ano", afirma. Além disso, são previstos R$ 2 bilhões em expansões de suas atividades, 100% já financiados. A empresa não tem previsão de fazer uma abertura de capital, mas não descarta a hipótese. "Não temos projeto agora, mas é uma alternativa a ser considerada no futuro, frente à alternativa de captar um endividamento", disse o executivo. Segundo ele, até o final de 2009 deverá haver uma maior sinalização sobre esta possibilidade. O executivo disse ainda que qualquer possibilidade de expansão da empresa deverá ser estudada dentro das perspectivas de oferta de matéria-prima - gás e nafta. "Estamos com uma excelente vantagem logística que é o fato de estarmos localizados próximos às fontes supridoras do Sudeste - especialmente no futuro com o gás da região pré-sal - e do maior mercado consumidor do País", disse. Nome Dez meses depois da aquisição da Suzano Petroquímica, a Petrobras e a Unipar anunciam nesta quinta-feira o lançamento da Quattor, a nova empresa que congregará os ativos das três companhias. O nome da empresa, definido a partir do termo latim que dá origem à etimologia do numeral quatro, parte dos elementos da natureza (terra, água, fogo e ar). A nova petroquímica, que vinha sendo chamada provisoriamente de Companhia Petroquímica do Sudeste (CPS), terá como presidente o executivo Vitor Mallmann, que responde hoje pela vice-presidência e pela diretoria de relação com investidores da Unipar. O conselho de administração será composto por nove membros, sendo seis da Unipar e três da Petrobras. Além da presidência, a estrutura organizacional da companhia contará com três vice-presidências voltadas a produtos do setor petroquímico e mais duas diretorias, uma administrativa-financeira e outra de desenvolvimento. Esta última deve ser ocupada por Carlos Alberto Fontes, ex-executivo da Petrobras Energia (Argentina).

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