postado em 14/06/2008 16:13
QUITO - O Equador ampliou de seis meses a um ano o prazo para que as empresas de petróleo estrangeiras modifiquem seus contratos, com a exigência de que as companhias transfiram 70% dos lucros extras pela alta do petróleo no mundo, anunciou o presidente Rafael Correa.
"O que fizemos foi estender o prazo para estes contratos de prestação de serviços e fazer algo que é justo. Se a lei diz que é apenas 70% de imposto sobre lucros extraordinários, chegar a 70% deste imposto", disse Correa no programa semanal de rádio e televisão.
O Equador tenta há vários meses modificar os contratos de participação que mantém com empresas como Petrobras, Repsol-YPF (Espanha), Andes Petroleum (China), Perenco (França) e City Oriente (Estados Unidos).
No atual sistema, as empresas têm 18% do volume extraído, mas o governo aspira a ficar com todo o petróleo explorado por meio de contratos de prestação de serviços, que além de repor os custos de produção reconhecem lucros às companhias.