Economia

Etanol brasileiro passa a ser considerado um exemplo pela ONU

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postado em 16/06/2008 08:31
A antipatia de uma parte do mundo rico contra o etanol do Brasil está perdendo força. Com a escalada dos preços do petróleo, nações desenvolvidas que antes atiravam contra a cana-de-açúcar ensaiam nova estratégia. O discurso já não é mais tão belicoso, o que abre oportunidades de negócios. Ainda que as barreiras internacionais continuem de pé, alguns gestos em favor do álcool brasileiro indicam que acordos econômicos podem avançar, apostam alguns analistas. ;Não é o etanol que encareceu os alimentos. O planeta está vendo que o problema é bem maior, é de demanda;, explica José Ricardo Severo, assessor-técnico da Comissão Nacional de Cana-de-Açúcar da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Por ironia do destino, a especulação em torno do petróleo joga a favor do álcool extraído da cana. Em três anos, o barril saiu da casa dos US$ 80 para a dos US$ 130. Mais do que em outras épocas, a supervalorização do óleo tem contribuído para que países como Estados Unidos e Alemanha, grandes adversários do Brasil na corrida energética por fontes limpas, revejam antigas posições. Não por acaso, ambos retomaram recentemente projetos de cooperação com grupos instalados nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Leia mais na edição impressa do Correio Braziliense

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