postado em 16/06/2008 17:28
Após passarem toda a tarde reunidos, patrões e vigilantes do Distrito Federal não chegaram a um acordo sobre reajuste salarial e outras reivindicações da categoria, que promete entrar em greve a partir das 19h30 desta terça-feira (17/06). O Sindicato das Empresas de Segurança Privada do DF (Sindesp) e o Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância (Sindesv) se reúnem de novo nesta quarta-feira para nova rodada de negociações, desta vez com a intermediação da Procuradoria do Trabalho da 10ª Região: o procurador Valdir Pereira da Silva estará presente ao encontro.
Segundo os vigias, no entanto, a princípio a greve está mantida. Caso os cerca de 15 mil vigilantes que atuam localmente parem, as agências bancárias terão que fechar, já que, pela lei 7.102/83, não podem funcionar sem segurança.
Os vigilantes reivindicam reajuste de 15% no salário, plano de saúde e seguro de vida, entre outras coisas. As empresas alegam ter dificuldades em arcar com o aumento pedido, acima da inflação.
Pouco antes do início da reunião de hoje entre vigilantes e Sindesp, Chico Vigilante, diretor do Sindicato dos Vigilantes, disse ao correiobraziliense.com.br que esteve nesta manhã no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para pedir que, uma vez iniciada a greve, vigilantes e patrões sejam chamados pelo órgão à mesa de negociações antes que seja proferida qualquer decisão sobre o dissídio coletivo.
'Grande prejuízo'
Por meio de nota divulgada hoje, o Sindesp afirmou que tentará evitar a greve dos vigilantes do DF e que está aberto a negociar. O órgão afirmou também que uma paralisação da cateogira traria ;um grande prejuízo para a população do DF;
A nota diz ainda que ;a atividade (de vigilância) passa por um momento de dificuldade;, pelo fato de o Ministério do Planejamento ter reduzido os valores máximos que devem ser praticados para a contratação de serviços de vigilância patrimonial por parte da administração pública.