Economia

IBGE gastará mais de R$ 1 bilhão com censo de 2010

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postado em 19/06/2008 15:44
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou nesta quinta-feira (19/06) a preparação para o censo demográfico de 2010. Daqui a dois anos, 58 milhões de residências vão receber os recenseadores para responder perguntas como quantos eletrodomésticos há na casa ou quantos filhos o entrevistado tem. Para realizar o novo censo, o IBGE prevê que será gasto mais de R$ 1,4 bilhão. Os principais gastos serão com a compra de 200 mil computadores e contratação de 230 mil pessoas - por meio de processo seletivo público em 5.564 municípios do país, com remuneração estimada em R$ 600. Segundo o presidente do IBGE, Eduardo Ribeiro Nunes, o censo vai servir para ver as mudanças que ocorreram nas residências em dez anos e conhecer melhor a população. "O maior objetivo desse censo é visitar e conhecer as características dos domicílios e conhecer a população", afirmou. Um censo a cada ano O ministro do planejamento, Paulo Bernardo, anunciou hoje que o IBGE pretende realizar um censo a cada ano ou a cada dois anos, no máximo. "O IBGE está fazendo atualização tecnológica e ao invés de realizar um grande censo a cada dez anos, vai fazer um censo a cada ano ou a cada dois anos." O presidente do IBGE, porém, contestou o ministro e disse que a informação não era totalmente correta. "Como disse o ministro, nós vamos fazer um censo contínuo, a cada ano, mas ele vai ser realizado apenas com uma parcela da população." Censo agropecuário. Sobre o censo agropecuário realizado no ano passado, Bernardo disse que ele pode ajudar a contornar a crise de alimentos vivida neste ano. O censo foi realizado em 5,3 milhões de propriedades rurais e pode ajudar na melhoria da produção. Para Paulo Bernardo, os resultados do censo podem ajudar a aumentar a produção agrícola no país. "As equipes do IBGE fizeram a marcação via GPS e os primeiro resultados vão sair no final do ano, e os resultados finais em 2009", dsse. "Como nós temos uma estratégia de aumentar nossa produção de alimentos, o resultado será precioso para subsidiar o que nós temos que fazer e redirecionar algum trabalho que já esteja em andamento", completou.

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