Economia

Mantega descarta medidas radicais, como congelamento, para conter preços

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postado em 20/06/2008 08:33
O governo descartou a possibilidade de adotar medidas como congelamento de preços, sobretaxa nas exportações e superávit primário maior (economia feita para pagamento de juros da dívida) para conter a escalada da inflação. ;Não opino sobre políticas de países amigos. Mas aqui não vamos fazer nada disso;, afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. México, Uruguai e Argentina adotaram medidas nesse sentido. Para o governo brasileiro, o incentivo à expansão da produção de alimentos é o que fará o custo de vida cair. Para isso, serão destinados R$ 78 bilhões para financiar o Plano Safra 2008/2009. Nesta quinta-feira (19/06), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou uma megareunião com os ministros Mantega, Dilma Rousseff (Casa Civil), Franklin Martins (Comunicação Social), Paulo Bernardo (Planejamento), além do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, o economista Luiz Gonzaga Belluzo e o senador Aloísio Mercadante, para debater a disparada da inflação. Durante o encontro, o presidente deixou claro que é preciso fazer um ajuste fino para manter o crescimento de 5% ao ano com uma inflação dentro do teto da meta, ou seja, de até 6,5% neste ano. Leia mais na edição impressa do Correio Braziliense

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