postado em 23/06/2008 19:58
Espanha, Bulgária, Grécia, Itália, Hungria e Romênia pediram nesta segunda-feira (23/06) mais flexibilidade na reforma da Política Agrícola Comum (PAC), para facilitar que continuem as atuais ajudas aos produtores de tabaco, informaram fontes da União Européia (UE).
Os seis países se referiram à situação "sensível" do cultivo do tabaco, durante um debate no conselho de ministros de Agricultura da UE para tratar da revisão da PAC, a política do bloco que mais dinheiro absorve.
Esses países se pronunciaram sobre uma das idéias centrais propostas por Bruxelas nesta reforma: transformar o máximo possível de subsídios no chamado "pagamento único" por superfície ou exploração, independente do volume produzido e que já é aplicado em parte para setores como os cereais ou óleos.
Um grande grupo de países pediu que se mantenha o vínculo com a produção em setores-chave, vitais para certas regiões, como o bovino, o arroz ou as frutas secas.
Agora, 60% dos subsídios aos produtores de tabaco estão condicionados à quantidade produzida, mas em 2010 esse regime termina e, a partir de então, 50% da ajuda se transformarão em um pagamento único por superfície, enquanto os outros serão suprimidos e passarão a fundos de desenvolvimento rural.
Os 27 países do bloco negociarão a revisão da PAC no segundo semestre, durante o qual a França exercerá a Presidência de turno da UE. Os ministros da UE aprovaram definitivamente a revisão das ajudas ao setor do algodão, que mantém o regime atual.