postado em 25/06/2008 17:52
O grupo Alimentação e Bebidas subiu 8,62%, de janeiro a junho deste ano, e foi o principal responsável pela elevação acumulada de 3,67%, no primeiro semestre, do Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E).
A refeição consumida fora do domicílio foi o item de maior contribuição individual para o IPCA-E do primeiro semestre do ano (0,28 ponto percentual), com alta de 7,41% em comparação a igual período de 2007.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que faz os cálculos de variação do índice, ;os consumidores de todas as 11 principais áreas pesquisadas passaram a pagar mais para se alimentar no mês de junho do que já pagavam em maio;.
A alta dos produtos alimentícios foi verificada também no cálculo do IBGE para o índice que mede a variação de preços entre a metade do mês anterior e a metade do mês de referência, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15). Em junho, a alta do grupo pelo IPCA-15 foi de 2,3%, o que 0,51 ponto percentual em relação ao índice que foi de 0,90% em junho.
Pelo IPCA-15, a maior taxa individual ficou com o item carnes, com alta de 5,35%. Os aumentos generalizados atingiram outros itens importantes na cesta das famílias, como o arroz (que chegou a subir 17,09%); batata inglesa (16,79%); tomate (8,6%); macarrão (4,89%); pão francês (3,43%); e a refeição fora de casa, que de maio para junho subiu 1,55%.
Já os produtos não alimentícios, segundo os dados do IBGE, passaram de 0,36% para 0,50%, uma alta de apenas 0,14 ponto percentual, entre maio e junho. Já no acumulado do ano, o grupo acusou alta acumulada de 2,31%.
Os destaques ficaram com o salário dos empregados domésticos, que subiu 1,04%; artigos de higiene pessoal (1,26%); serviços bancários (3,47%); gás de botijão (1,49%); e artigos para reparos nas residências (1,3%).
O IPCA-E refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está apenas no período de coleta dos preços.