Economia

Desemprego atinge menor nível para mês de maio, aponta IBGE

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postado em 26/06/2008 09:22
A taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,9% em maio, uma redução de 0,6 ponto percentual em relação a abril (quando ficou em 8,5%) e de 2,2 p.p. em relação a maio do ano passado (10,1%), segundo dados divulgados nesta quinta-feira (26/06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se da menor taxa para um mês de maio, e a segunda menor de toda a série iniciada em 2002, acima apenas do verificado em dezembro de 2007 (7,4%). Foi a primeira queda da taxa de desemprego no ano. Responsável pela Pesquisa Mensal de Emprego, Cimar Azeredo destacou que a redução veio antes do que normalmente acontece. No ano passado, por exemplo, a primeira queda da taxa de desemprego foi verificada em junho. "Os dados são extremamente positivos e mostra a força do mercado de trabalho em 2008. Já havíamos percebido essa tendência, e isso se dá pelo cenário econômico positivo, cujos indicadores são positivos", afirmou. Para Azeredo, a tendência é que o mercado de trabalho continue positivo, a não ser que algum fator econômico, como a alta da inflação e a taxa de juros, prejudique esse bom momento. "A situação do mercado de trabalho em 2008 é favorável em relação ao que foi notado nos último anos", observou. Rendimento O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.208,20) caiu 1% na comparação mensal, mas subiu 1,5% no ano. O rendimento médio real domiciliar per capita (R$ 784,73) caiu 1,3% no mês e subiu 5,6% no ano. A massa de rendimento real habitual dos ocupados (R$ 26,2 bilhões) ficou estável no mês e cresceu 7,1% no ano. "A queda no rendimento médio real se deve à inflação mais alta. É o efeito imediato sobre a renda", comentou Azeredo. Desocupados A população desocupada diminuiu em 7,5% em maio (ficando em 1,8 milhão de pessoas) em relação a abril e 20,4% em relação a maio do ano passado. A população ocupada (21,5 milhões) não registrou alteração significativa na comparação com abril, mas cresceu 4,6% em relação a maio de 2007. O número de trabalhadores com carteira assinada, 9,5 milhões de pessoas, não se alterou em relação a abril, mas teve alta de 9,5% na comparação com maio de 2007. »

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