Economia

Lula deve falar com a força dos Brics na cúpula do G8

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postado em 06/07/2008 12:59
O governo brasileiro vai se apresentar na cúpula do grupo dos países ricos mais a Rússia (G8), na terça (08/07) e quarta-feira (09/07), em Hokkaido, Japão, como ator central na solução dos atuais dilemas da economia mundial e também como aliado de uma nova corrente diplomática do mundo emergente: a união desenhada pelo grupo dos Brics, letras iniciais de Brasil, Rússia, Índia e China. A aposta num mecanismo político por meio do qual os Brics possam expressar suas posições sobre temas em debate nos foros mundiais assemelha-se à criação do G20, grupo de países emergentes criado para ter mais força nas negociações agrícolas da Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC). O primeiro encontro de chanceleres dos Brics ocorreu na Rússia, em maio. Os sinais da posição mais cômoda do Brasil na reunião do G8 surgiram em junho, no encontro de ministros de Economia dos sete países mais ricos e a Rússia, para a qual foram convidados Brasil, China, Coréia do Sul, África do Sul e Tailândia. Segundo o embaixador Marcos Galvão, secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, houve clara percepção de que o Brasil "faz parte da solução dos problemas da oferta (mundial) de alimentos", dada a sua competitividade e seu potencial de expansão da produção. Galvão afirmou que também houve consenso de que as receitas adotadas no País para combater a inflação são "mais fundamentadas" que as de outros países emergentes, que optaram por soluções heterodoxas, como Argentina e México. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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