postado em 08/07/2008 15:04
As exportações das indústrias do Distrito Federal bateram recorde em junho. As vendas externas totalizaram US$ 17,058 milhões, uma alta de 14,11% sobre o desempenho de maio. No primeiro semestre deste ano, as exportações alcançaram a marca de US$ 74,120 milhões, o equivalente a 90,91% do volume financeiro das vendas para o mercado externo durante o ano passado. Os números foram divulgados nesta terça-feira (08/07) da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Frango e miudezas lideram o ranking das vendas externas. Entre janeiro e junho deste ano, foram enviados para o mercado internacional US$ 52,660 milhões equivalentes nesses produtos. Isso representa 71,05% das exportações. A Sadia S/A é a principal empresa no ranking deste comércio. A Venezuela, o principal país importador dos produtos do DF. No primeiro semestre, as compras da Venezuela chegaram a US$ 32,755 milhões, equivalentes a 44,19% das vendas das indústrias brasilienses.
Exportações em alta
O resultado das exportações em junho foi o melhor desempenho mensal dos últimos 11 anos. As vendas externas iniciaram o ano de 2008 com resultados na ordem de US$ 11 milhões mensais entre janeiro, fevereiro e março. Em abril, um recuo: US$ 8,683 milhões. Em maio começou a recuperação, com exportações de US$ 14,949 milhões, e, em junho, US$ 17,058 milhões.
O ranking das empresas exportadoras no primeiro semestre deste ano, liderado pela Sadia, conta também com a Multigrain S/A (US$ 7,603 milhões); Brazilian Hatching Eggs (US$ 2,199 milhões); ADM do Brasil Ltda. (US$ 780,558 mil) e Indústrias Rossi Eletromecânica Ltda. (US$ 780,545 mil). Além do frango e miudezas, as indústrias exportaram grãos de soja, ovos para incubação, máquinas e aparelhos para elevação de carga e descarga, engrenagens e rodas de fricção, bolsas de couro e acessórios de vestuário.
Nos seis primeiros meses deste ano, as exportações tiveram como destino a Venezuela (US$ 32,755 milhões), Federação da Rússia (US$ 9,498 milhões), Portugal (US$ 8,025 milhões), Japão (US$ 6,095 milhões), Arábia Saudita (US$ 5,773 milhões), Emirados Árabes (US$ 2,980 milhões), Países Baixos (Holanda) (US$ 1,514 milhão), Estados Unidos (US$ 1,195 milhão) e Hong Kong (US$ 1,146 milhão).
Importações
Em junho, as importações feitas pelo DF ficaram em US$ 109,1 milhões, um crescimento de 49,44% em comparação ao registrado de maio (US$ 73,022 milhões). No primeiro semestre, as compras creditadas na conta do DF ficaram em US$ 475,061 milhões, sendo que o maior volume foi do Ministério da Saúde: US$ 275,7 milhões, equivalentes a 58,04% do total importado. O ranking é seguido pela EMS S/A (US$ 28,078 milhões), Laboratórios Biosintética S/A (US$ 22,223 milhões), Centrais Elétricas do Norte do Brasil (US$ 14,446 milhões) e Medley S/A Indústria Farmacêutica (US$ 12,041 milhões).
O maior volume de importações veio dos Estados Unidos (US$ 127,980 milhões), seguido pela Alemanha (US$ 65,684 milhões), França (US$ 38,339 milhões), Índia (US$ 37,460 milhões), Suíça (US$ 36,838 milhões), Reino Unido (US$ 32,254 milhões), China (US$ 24,060 milhões), Argentina (US$ 16,850 milhões), Venezuela (US$ 15,084 milhões) e Itália (US$ 13,023 milhões).