postado em 09/07/2008 14:00
As bolsas européias fecharam em alta nesta quarta-feira, com a expectativa de uma melhora no cenário para as empresas financeiras e uma redução nos preços das commodities - o que deve se refletir em pressões inflacionárias menores e um impacto reduzido nas margens de lucros.
A Bolsa de Londres fechou em alta de 1,64%, com 5.529,60 pontos; a Bolsa de Paris subiu 1,50%, para 4,339.66 pontos; a Bolsa de Frankfurt teve ganho de 1,30%, indo para 6.386,46 pontos; a Bolsa de Amsterdã subiu 2%, para 410,83 pontos; a Bolsa de Milão teve alta de 1,47%, indo para 22.204 pontos; e a Bolsa de Zurique subiu 1,96%, para 6.921,44 pontos.
As ações de banco britânico Barclays subiram 5,1% e as do Credit Suisse tiveram alta de 4,1%. Os papéis do setor bancário tiveram alta depois que o executivo-chefe do JP Morgan, Jamie Dimon, disse que os compradores estão voltando a procurar alguns tipos de investimentos financeiros ligados a hipotecas. Ele ainda disse, nesta terça-feira (8), que a crise financeira, iniciada há meses nos EUA, irá se tornar mais moderada.
Testes nucleares
Nesta quarta-feira (09/07) o petróleo voltou a subir depois que o Irã anunciou a realização de testes com mísseis de médio e longo alcance. O petróleo, no entanto, chegou hoje a um máximo de US$ 138,28, com as informações sobre os testes de mísseis do Irã. Fontes militares, citadas pela imprensa oficial iraniana, afirmaram que o novo míssil, Shihab-3, pesa uma tonelada, possui tecnologia avançada e tem 2.000 km de alcance.
Os testes ainda envolveram disparos de outros mísseis, em um momento de elevada tensão entre Irã e Israel sobre o programa nuclear iraniano, que o Ocidente suspeita ter como objetivo a construção de bombas. O Irã diz que seu programa nuclear é para geração de energia.
Apesar da alta do petróleo, os negócios mantiveram ritmo acelerado durante o dia. As ações da siderúrgica ArcelorMittal subiram 4,5% e as da BHP Billiton subiram 3,2%. Também subiram as ações da Alliance & Leicester ( 8,4%); Daimler ( 1,6%); da rede varejista alemã Metro ( 2,5%); e Nokia ( 2,6%).