postado em 10/07/2008 20:16
O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Produtivo do Distrito Federal (Pró-DF) deve investir R$ 90,4 milhões este ano na infra-estrutura de quatro Áreas de Desenvolvimento Econômico (ADE) do DF: as de Águas Claras, Gama, Samambaia e Ceilândia. Um balanço do programa nos últimos 18 meses foi apresentado nesta quinta-feira (10/07) pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, que o coordena.
"Um dos nossos grandes objetivos foi moralizar o Pró-DF e não deixar que os terrenos sejam aproveitados para outras finalidades", esclareceu o vice-governador e titular da pasta do Desenvolvimento Econômico, Paulo Octávio. Entre janeiro de 2007 e junho de 2008, 123 empresários deixaram de cumprir com as metas estabelecidas no contrato e perderam os lotes. Os terrenos foram vendidos em licitação pela Terracap que arrecadou quase R$ 4,5 milhões, segundo informações divulgadas durante o balanço.
Também houve mudança nas regras do jogo mudaram para aumentar o rigor na seleção. Não há mais ADEs no Plano Piloto, foi reduzido o número de terrenos indicados e o teto de desconto nos incentivos fiscais está menor. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, em 2006, o GDF indicou 428 terrenos e, nos últimos 18 meses, esse número passou para 52. A concessão de benefícios fiscais nas áreas mais afastadas passou de 90% para 80% e 50% nas áreas mais centrais como o SIA.
Atração de empresas
Também foi apresentado o balanço geral do primeiro semestre da secretaria. O atual foco de ação da pasta é atrair empresas para o Distrito Federal, e para isso foi criado o Financiamento Especial para o Desenvolvimento (Fide) que beneficia 180 empresas que são responsáveis por uma contribuição de 108 milhões em ICMS e 3,5 mil empregos.
"O governo não pode ser mais o maior empregador do DF, por isso, estamos incentivando a iniciativa privada a gerar empregos", afirmou o vice-governador e secretário de Desenvolvimento, Paulo Octávio.