postado em 11/07/2008 08:37
Os contratos futuros do petróleo, negociados no mercado internacional, operam em alta na manhã desta sexta-feira (11/07), dando seqüência aos ganhos registrados nesta quinta-feira (10/07), quando a matéria-prima (commodity) subiu cerca de 4%, tanto em Londres quanto em Nova York. Após cair para a casa de US$ 136,00 o barril na última terça-feira (08/07), sinalizando uma trégua na alta dos preços, a commodity renovou a máxima histórica hoje, durante a sessão eletrônica em Nova York, aproximando-se do nível de US$ 146,00 o barril.
Por volta das 8h30 (de Brasília), o contrato futuro do petróleo tipo WTI com vencimento em agosto subia 2,48% a US$ 145,18 o barril, na sessão eletrônica da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), após subir a US$ 145,98 o barril, nova máxima histórica. No mesmo horário, na Bolsa Intercontinental (ICE), em Londres, o contrato futuro do petróleo tipo Brent com mesmo vencimento ganhava 2,58%, a US$ 145,72 o barril.
A alta do petróleo está atribuída às preocupações com a oferta no Brasil, diante da ameaça de greve de petroleiros, e na Nigéria, com a suspensão do cessar-fogo por um grupo rebelde no delta do Níger. A notícia sobre um possível treino de aviões israelenses para um possível ataque ao Irã também impulsiona os preços.
Nesta quinta-feira (10/07), operadores citavam o fim de um cessar-fogo na região do delta do Níger, na Nigéria, e os testes com mísseis realizados pelo Irã na segunda-feira como os motivos para o fechamento em alta do petróleo.
O site da agência de notícias Bloomberg diz que um dos motivos para a alta do petróleo é a ameaça de greve de trabalhadores da indústria de petróleo no Brasil. Segundo matéria publicada no jornal O Estado de S. Paulo, o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense marcou para a próxima terça-feira (dia 15) o início de uma greve de cinco dias.