Economia

Funcionários dos Correios do DF fazem ato e acampam em frente ao Planalto

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postado em 14/07/2008 17:43
Funcionários dos Correios do Distrito Federal acamparam em frente ao Palácio do Planalto, no início da tarde desta segunda-feira (14/07). Durante a manhã, eles caminharam pelo Eixo Monumental até chegarem à Praça dos Três Poderes, em frente ao Planalto, e então armaram barracas. A Polícia Militar fechou duas faixas da pista onde ocorreu o protesto durante alguns minutos, mas, de acordo com os agentes, não houve tumulto no trânsito. Segundo estimativa da PM, cerca de 100 manifestantes participaram do ato. Eles ainda permanecem no local, mas já desmontaram as barracas. Os funcionários da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) estão em greve nacional desde o último dia 1° de julho, e o ato em frente ao Planalto teve o objetivo de chamar a atenção do Executivo para as reivindicações da categoria, que não consegue entrar em um acordo com os dirigentes da empresa. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos do DF (Sintect-DF), que organizou a manifestação desta segunda, os servidores dos Correios do DF querem ser recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Eles concordaram em desarmar as barracas após assessores do Planalto saírem para conversar com eles e prometeram tentar agendar uma audiência com Lula, de acordo com o presidente do Sintect-DF, Moyses Leme. De acordo com Leme, os trabalhadores do DF estão cumprindo determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de manter 50% do efetivo trabalhando. São cerca de 6 mil funcionários da ECT em Brasília e demais cidades do Distrito Federal. "Temos mais de 3 mil pessoas trabalhando, e mesmo assim a ECT está contratando terceirizados", afirmou. Reivindicações As principais reivindicações dos servidores são o pagamento de um adicional de risco de 30% para os carteiros, a criação de um novo Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) maior participação nos lucros da ECT. Na semana passada, o TST intermediou pela segunda vez desde o início da greve uma negociação entre a ECT e os trabalhadores, mas não houve conciliação.

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