postado em 30/07/2008 08:41
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou alta de 1,76% em julho, contra 1,98% em junho, informou nesta quarta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A metodologia aplicada na apuração do IGP-M é a mesma do IGP-DI e do IGP-10 - usados no reajuste, por exemplo, de contratos de aluguel -, também apurados pela FGV, com a única diferença de ter um período de coleta diferente. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) subiu 0,65% neste mês, contra 0,89% um mês antes. O grupo Alimentação foi o principal responsável pela desaceleração, ao cair de 2,2% para 1,41%, com destaque para os itens hortaliças e legumes (5,50% para -0,97%), arroz e feijão (11,16% para 5,11%) e panificados e biscoitos (2,85% para 0,58%).
Também desaceleraram em relação a junho os grupos Vestuário (0,46% para -0,19%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,66% para 0,56%), Habitação (0,41% para 0,39%) e Educação, Leitura e Recreação (0,38% para 0,34%). Já os grupos Transportes (0,05% para 0,23%) e Despesas Diversas (0,23% para 0,25%) apresentaram aceleração no aumento de preços no mesmo período.
O IPA (Índice de Preços por Atacado) subiu 2,2%, contra 2,27% um mês antes. O índice relativo aos Bens Finais subiu 0,38% neste mês, contra 1,23% em junho. Excluindo os subgrupos alimentos "in natura" e combustíveis, o índice desacelerou para 0,5%, contra 0,61% em junho. O índice referente ao grupo Bens Intermediários subiu 2,51%, contra 2,5% no mês anterior. Excluído o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, a alta foi de 2,41%, ante 2,25% em junho. O índice de Matérias-Primas Brutas subiu 3,78% em julho, contra 3,11% um mês antes.
O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) foi o que mais teve alteração no mês de julho ao subir 1,42% - bem abaixo dos 2,67% do mês anterior. Os três grupos componentes do índice apresentaram desacelerações em suas taxas de variação: Materiais (1,70% para 1,65%), Serviços (1,85% para 1,09%) e Mão-de-Obra (3,75% para 1,27%).