Economia

Mercado registra dólar a R$ 1,562, alta de 0,19%, nos últimos negócios

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postado em 04/08/2008 16:18
A taxa de câmbio teve um repique, com o dia fortemente negativo da Bolsa de Valores nesta segunda-feira, em meio a uma nova "onda" de pessimismo sobre a economia americana. O dólar comercial foi cotado a R$ 1,562 na venda, com acréscimo de 0,19% sobre a taxa anterior. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi negociado a R$ 1,680, um avanço de 0,59%. Profissionais de corretoras relatam que o mercado mostra uma divisão entre aqueles que vêem R$ 1,55 como um "piso" para o preço da moeda americana, que será muito díficil romper, e uma ala mais "radical", que enxerga a cotação a R$ 1,50 no curto ou no médio prazo. Na semana passada, a taxa de câmbio chegou a encerrar o dia à cotação de R$ 1,55, o que não ocorria desde janeiro de 1999. Operadores apontavam para a possível entrada dos dólares relativos à operação de venda dos ativos da MMX, empresa de mineração do empresário Eike Batista, para a Anglo American. O Banco Central tem mantido a rotina de fazer entradas diárias no segmento de câmbio à vista. Hoje, a autoridade monetária promoveu leilão às 11h57 e aceitou ofertas por R$ 1,5663 (taxa de corte). A posição das reservas internacionais, até sexta-feira, era de US$ 203,933 bilhões. O boletim Focus, do BC, revelou que as previsões do mercado financeiro para a inflação caíram pela primeira vez após 18 semanas consecutivas de expectativas de alta. Para a taxa de câmbio, as previsões caíram de R$ 1,63 para R$ 1,61 em dezembro. A projeção para a taxa Selic no final deste ano aumentou de 14,25% para 14,50%. Juros futuros. O mercado de juros futuros acompanhou a perspectiva de uma taxa Selic ainda maior no final deste ano. No contrato de janeiro de 2009, a taxa projetada avançou de 13,71% ao ano para 13,74%; no contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada subiu de 14,77% para 14,78%; e no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada passou de 14,35% para 14,38%.

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