Economia

Bovespa avança 1,55%, e dólar sobe 0,83%

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postado em 05/08/2008 09:40
O mercado opera contando as horas para o anúncio da decisão final do Federal Reserve (banco central dos EUA), que revela nesta terça-feira (05/08), às 15h15 (hora de Brasília), a nova taxa básica de juros dos EUA. O consenso de mercado aponta como resultado mais provável a manutenção dos juros em 2% ao ano, portanto, a atenção dos analistas deve se voltar mais para o tom do comunicado pós-reunião, em que os diretores do Fed fazem uma avaliação rápida, porém influente, dos rumos da economia americana. Analistas devem ficar atentos também ao grau de disparidade entre as opiniões dos membros do colegiado, em busca de pistas sobre os próximos passos da política monetária dos EUA. O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, valoriza 1,55%, para os 56.471 pontos. Ontem, a Bolsa fechou em queda de 3,15%. O dólar comercial é cotado a R$ 1,575 para venda, em alta de 0,83%. A taxa de risco-país marca 226 pontos, em declínio de 0,87%. Os preços das commodities também devem influenciar os rumos do mercado brasileiro, onde tem grande influência as ações de empresas ligadas ao setor de mineração e petróleo. Nos últimos 30 dias, enquanto o índice caiu 6,30%, a ação preferencial da Vale do Rio Doce perdeu 17,40%, o papel da Usiminas, outros 9,10%, enquanto a preferencial de Petrobras cedeu 23,90%. Entre as primeiras notícias do dia, a inflação medida pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor) subiu 0,45% --em linha com as expectativas do setor financeiro- após alta de 0,96% em junho, segundo a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). O banco Itaú informou lucro líquido de R$ 4,084 bilhões no primeiro semestre, ainda 1,69% acima dos R$ 4,016 bilhões anotados nos primeiros seis meses de 2007. Ontem, o rival Bradesco anunciou lucro de de R$ 4,105 bilhões no mesmo período. No front externo, o banco britânico Northern Rock, nacionalizado em fevereiro, registrou perdas atribuídas líquidas de 592,2 milhões de libras (cerca de US$ 1,158 bilhão) no primeiro semestre, e espera-se que se mantenha no vermelho até 2011. A instituição financeira foi "vitimada" pela crise mundial de crédito e, no final de julho, anunciou o corte de 1.300 postos de trabalho.

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